O Caldo Verde começou por ser, há coisa de quinhentos ou seiscentos anos atrás, uma sopa do norte de Portugal, muito apreciada junto da classe mais desfavorecida, que à época era praticamente toda a gente.

Hoje, nacionalizou-se, e virou sopa de todo o lado e transversal a estatutos.

De qualquer forma, devemos ao Minho a sua existência, mais concretamente a Valença – apesar de haver uma pequena variação na Beira-Alta, em Viseu, embora tendo sempre por base a receita original.

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O caldo verde é uma sopa de couve-galega, típica da Região do Norte de Portugal continental, mas muito divulgada e com impacto em todo o país.

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Tem também impacto nos países povoados pelos portugueses, como o Brasil.

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É uma sopa medianamente espessa e de cor predominantemente verde, uma vez que a couve é cortada às tiras bastante finas.

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Em setembro de 2011 foi eleita uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal.

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Devido à sua simplicidade e leveza, come-se no início de uma refeição principal ou numa ceia tardia.

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Para uma degustação genuína, o caldo verde serve-se sempre em tigelas ou malgas de barro, acompanhadas de broa de milho, de centeio ou broa de Avintes e junta-se, no caldo, várias rodelas de salpicão ou de chouriço de colorau, mas, de preferência, salpicão, que o tornam ainda mais delicioso.

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Segundo a receita original, deve ser sempre acompanhado por bom vinho verde tinto, também servido em malgas, que é um tipo de vinho altamente compatível com esta especialidade gastronómica.


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