Está marcado na história, que nos primórdios da nacionalidade, e dada a vastíssima área disponível, o Cartaxo, por ordem de D. Afonso Henriques, foi pioneiro no plantio de vinha e produção de vinhos para consumo em Portugal.

Portanto, estamos na presença de muito antiga implantação desta cultura no nosso país.

Tudo porque se registou por estas paragens o primeiro grande triunfo sobre os ocupantes muçulmanos.

A empresa iniciou verdadeiramente actividade em 1988, graças a Joaquim Pedro Monteiro e sua esposa, Sra. Da. Maria Inês.

Para a reconversão das instalações foram foram projectados 180ha.

A inovação e actualização de processos chegou então numa visão empresarial e com objectivos bem definidos, dada a grande capacidade do seu terroir para produção de excelentes vinhos.

As vinhas foram renovadas, dando lugar a outras mais jovens e muito mais produtivas.

As duas quintas da empresa sofreram esta reestruturação, resultando em algo que permitiu rentabilizar o esforço de investimento nesta área.

Numa perespectiva de rentabilidade, conta-se na quinta com Turismo Rural, Cudelaria, Enoturismo, etc.

De referir que a grande Batalha de Ourique, vencida por D. Afonso Henriques, ocorreu precisamente na Quinta do Falcão.

Da mesma história resultou no início do plantio de vinha em 1170, por ordem de D. Afonso Henriques, consagrado no Foral de Santarém.

A Quinta da Fonte Bela representa a primeira inovação desde o Sec. XIX.

A adega conta com moderníssimos equipamentos desde o esmagamento incial, culminando no produto final de excelência, merecedor de vários prémios nacionais e internacionais, a juntar algumas barricas de carvalho francês.

As vinhas, fruto de reestruturação permitiram a diversificação de castas, que resultaram na produção de vinhos mais complexos, algo que me agrada.

 Gosto daquilo que distingue as diferentes castas. Das castas existentes, constam as seguintes:

– Tintas: Cabernet Sauvignon, Merlot, Periquita, Pinot Noir, Syrah, Touriga Nacional e Trincadeira Preta;


– Brancas: Antão Vaz, Arinto, Fernão Pires e Sauvignon Blanc.

Os vinhos agradam, pois, por um lado contribuiram para o prestígio de uma zona que no passado tinha a fama de produzir vinhos a granel para as Tavernas das grandes cidades, resultando em aromas complexos e que definitivamente marcam pela diferença.

Assim se continue.

FONTE: página da Quinta do Falcão.