Os vinhos produzidos por esta casa demonstram o que de melhor e mais original o Minho tem para nos oferecer, vinhos de excelência com alma e vida próprias. O exotismo do seu sabor, a frescura em cada trago e claro, momentos de descontração.

Cada gota deixa transparecer uma espécie de poema que nos acorda os sentidos, pelo que melhor mesmo é experimentar este conjunto de sensações únicas.

Chamou-me a atenção também dois factos que dizem muito de quem produz vinho e pretende conquistar mercado independentemente de quem consome e também o carácter humanitário da campanha desta casa.

Em primeiro, são dos pouquíssimos produtores que já disponibilizam linguagem em Braille para os invisuais, a quem reconheço pleno direito de saberem concretamente o que consomem.

O segundo ponto consiste na doação por parte da casa Vinhos Norte, produtora destes vinhos, de 10% à instituição humanitária Cáritas, sobre o volume de vendas.

Finalmente gostaria de deixar um voto de agradecimentos ao Sr. Jorge Mendonça, a amabilidade com que me recebeu, e o facto de me ter proporcionado momentos de satisfação com meia dúzia de amostras da safra produzida o ano passado.

Fiquei totalmente rendido e convicto que o Vinho Verde volta a ter o lugar que merece junto dos consumidores, quer portugueses quer internacionais para onde o vinho é exportado.

Cacho de Loureiro

Casta Loureiro

fica então uma breve descrição da Vinhos Norte, cedida gentilmente pelo Sr. Jorge Mendonça.

Endereço:       Várzea Cova
4820-820 FAFE
Portugal

Telefone:     +351.253 509040
Fax:     +351.253 502354

A Vinhos Norte é uma empresa de cariz familiar, que luta pela qualidade dos seus produtos e a satisfação de todos os seus clientes.

 

 

Fundada em 1971, tem evoluído constantemente e cada passo da sua história reflecte a família fundadora e a própria história do país. Existe muito orgulho na sua história, mas procurou-se sempre trabalhar para o futuro.

A empresa nasceu em 1971 com um cariz familiar, tendo sido fundada por Manuel da Costa Carvalho Lima. Na sua fase inicial, a empresa estava vocacionada para o comércio de vinhos a granel (em pipas) tendo como clientes os consumidores finais, pois nessa altura a venda tinha uma componente muito mais intimista.

Com a evolução do mercado nos anos 80, a empresa reajustou-se às novas condições iniciando o engarrafamento de vinhos (enchimento em garrafas).

Devido ao aumento do volume de negócios e ao sucesso que a empresa ia tendo, sentiu necessidade de crescer fisicamente.

Assim, de forma a garantir as quantidades e prazos solicitados pelos clientes, foram abandonadas, como produtivas, as instalações em que a empresa laborava (remodeladas para as áreas administrativa e comercial). Junto às referidas instalações foi construído um complexo produtivo que abrangia armazenagem, tratamento e engarrafamento de vinhos.

Tendo como base dois objectivos (focalização no cliente e organização interna) em 2000, a empresa iniciou um processo de certificação segunda a NP EN ISO 9001:2000; nesse momento, como em situações anteriores, foram também algo pioneiros ao ser a primeira empresa da área da produção de vinhos a implementar um sistema segundo este referencial.

Este trabalho foi reconhecido através da certificação do SGQ em 2002, mas essencialmente foi reconhecido pela empresa e clientes no que concerne à melhoria contínua dos serviços e produtos. Em simultâneo a empresa concebeu e implementou um sistema HACCP, referente à segurança alimentar.

Com o objectivo de se tornar uma empresa cada vez mais vertical e poder assim garantir, quer a qualidade dos produtos quer a satisfação das necessidades dos clientes, a empresa apostou na construção de um centro de vinificação (que iniciou a sua actividade nas vindimas de 2005) que lhe permite manter de uma forma mais consistente as características dos seus produtos.

Ao fim de dois anos de laboração, o centro de vinificação cumpre a sua missão, permitindo à empresa apresentar aos seus clientes uma gama mais alargada de vinhos através da produção de monocastas, nomeadamente Vinhão, Espadeiro e Loureiro, as principais castas do Vinho Verde.
No inicio de 2007, a empresa sofre uma alteração na sua estrutura de capital, dá-se a saída do sócio José Carlos Guimarães Lima e a entrada de três novos sócios, Graciete Guimarães Lima, Vera Guimarães Lima e Vítor Guimarães Lima. Assim, o ano 2007 é uma mudança de paradigma na história da empresa: teve como grande desafio a “globalização” e desta forma, começou a dar os primeiros passos para a sua internacionalização. Com base na sua cultura, a empresa sempre privilegiou a área produtiva como o seu core-business e temos, em 2008, como resultado a renovação total da linha de engarrafamento e a implementação de duas novas linhas (espumantes e bag-in-box) – através da incorporação das mais recentes tecnologias no sector, o que permite continuar a inovar quer ao nível do processo quer do próprio produto.

Dados importantes sobre a Empresa:
•    Centro de Vinificação:

150.000 L Vinho Tinto
500.000 L Vinho Branco

•    Potencialidade de engarrafamento:
o    Linha de garrafa 1: 18.000 L
o    Linha de garrafa 2: 30.000 L
o    Linha de garrafão: 40.000 L
o    Linha Bag-In-Box: 16 cx/minuto

•    Número total de trabalhadores: 36

•    Países de exportação:
o    Andorra
o    França
o    Alemanha
o    Bélgica
o    Suíça
o    Brasil
o    Angola
o    Cabo Verde
o    China

•    Marcas Comercializadas:
o    Aldeão
o    Cruzeiro
o    Pérola da Vinha
o    Miogo
o    Norte
o    Tapada dos Monges
o    Valbarco