No meu deambular por garrafeiras e hipermercados, principalmente para refeições de fim-de-semana, surge-me sempre a pergunta: que vinho vou escolher?

Desta vez escolhi Encosta Longa Tinto para acompanhar uns bifes de vitela e um Encosta Longa Branco para acompanhar um simples e saboroso bacalhau à brás com miolo de camarão picante.


Devo dizer que fiquei contagiado, e ainda vou apenas na gama mais baixa.

Quer-se dizer, o mínimo que a Empresa produz é algo de imensa qualidade. Adorei e fiquei surpreendido.

O produtor fica na Região Demarcada do Douro, tendo iniciado em Janeiro de 2002, dando continuidade ao trabalho já desenvolvido pelos seus sócios fundadores.

A adega é bastante antiga, produzindo até então Vinho do Porto e Vinho de Mesa.

Apenas se produzem actualmente vinhos de mesa, e parece-me bem, dada a mais fraca saída de Vinho do Porto, muito motivada pelas restrições inerentes ao Código da Estrada e ao Imposto Especial  que infelizmente faz parte do

 preço final de venda ao consumidor, enquanto outras bebidas espirituosas e fortificadas entram em Portugal sem parar nada, ou seja, mais uma vez não protegemos o que é nosso e estimulamos as importações.

A imagem e logotipo foram alterados em 2010, enverdando por um verdadeiro projecto de Marketing, muito essencial, especialmente no mercado

externo onde contam com uma já significativa presença além-fronteiras como sejam os casos de Hong Kong, China, Macau, Polónia, Inglaterra, África, Holanda, Inglaterra e muito proximamente, Brasil e EUA.

As marcas comercializadas são Encosta Longa, Feitiço, Sensual e Chrestus.

ADEGA

“A Adega foi construída com grande sentido técnico e estético.


As paredes exteriores são revestidas com xisto”, enquadrando o edifício inteiramente na região e no quadro pitoresto que se avista no pano de fundo duriense.


A qualidade dos vinhos aqui produzidos são fruto da excelente adega que tem capacidade para 195.000 L em cubas de inox e barricas de carvalho francês.

TERROIR

Castas tintas: Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barroca, Tinto Cão, sousão e Tinta Francisca;
Castas Brancas: Fernão Pires, Malvasia Fina, Rabigato e Síria.

Situam-se as vinhas na sub-região do Cima Corgo, implantadas em solos xistosos, com clima quente e seco e protecção dos ventos proporcionada pelo relevo das montanhas.

 
As Castas tintas têm uma boa exposição solar, em cota baixa, concentrando de açúcares e cor os mostos daqui produzidos. As brancas estão localizadas em zonas mais frescas, permitindo maior acidez e aromaticidade, situadas em cotas mais altas.

 

FONTE: Encosta Longa Sociedade Vinicola;