brazão da cidade

História e cronologia

Existem vestígios da presença humana que remontam à

pré-história.

18521904

Da Idade dos Metais há também

testemunhos. A presença romana fez-se notar nestas

paragens, «por aqui passava a via militar romana,

partindo de Lisboa para Mérida, capital da Lusitânia»,

datando-se do séc. I a ocupação de terrenos.

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Almeirim é uma região que encontra as suas origens nos

remotos grupos humanos que aqui se vieram fixar após

as alterações das últimas glaciações.

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Encontram-se materiais do Paleolítico Médio, lascas

Levados, passando-se de seguida para o Mesolítico. O

Neolítico, o Calcolítico e o Período do Bronze também se

encontram representados.

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O Período do Ferro marcou bastante esta região como

provam as estações Arqueológicas Locais.

As Legiões Romanas de Décimo Junius Brutus estiveram

neste local, subindo o Tejo e desembarcando perto de

Santarém onde deixaram importantes marcas.

almeirim 2

A ocupação das terras aráveis terá começado por volta

do Séc. I a.C. Há por todo o concelho vestígios da

presença, representado por ESTAÇÕES Arqueológicas.

Desenvolveram aqui a agricultura e a criação de gado:

trigo e oliveira. Almeirim nasceu à beira do Tejo.

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Mas vamos localizar Almeirim um pouco mais adiante na

História, em pleno século XVI, onde os acontecimentos

são mais abundantes e o registo dos cronistas nos

aparece com mais precisão.

Com as suas magníficas coutadas de caça, que se

estendiam por uma grande extensão, a vizinhança de

Santarém, as proximidades do Tejo e ainda de Lisboa,

com fácil acesso, por via fluvial, Almeirim tornou-se,

desde logo, no lugar preferido dos reis da II dinastia e a

estância de Inverno frequentada por numerosos

membros da Corte, de tal maneira que foi considerada a

“Sintra de Inverno”, no século XVI, como se menciona e

se dizia que “em Almeirim se estava em pilha como

sardinha”.

AlmeirimAzulejosaojoao

Almeirim era pois, o ponto ideal para repouso, tal como

disse Júlio Castilho na sua “obra “Lisboa Antiga”: “À

fresca Almeirim afluía todo o que tinha moradia e

assentamento e todo o que desejava ter: o cavaleiro

ocioso recém-chegado da Índia, o taful que buscava

mulher nos estrados do Paço, todos os estalajadeiros,

“mariposas do palácio”, namorados dos encantos de

Portugal”.

biblioteca 2007

Em Almeirim as intrigas palacianas, os amores forjados à

sombra dos frondosos jardins do Paço Real, eram

misturados com a resolução dos mais altos negócios do

Reino, tanto se dizia que “punha Cupido a sua aula e

tinha El-Rei o seu despacho”.

D. João I, entre 1411 e 1423, fez construir o Paço

acastelado e as primeiras habitações que vieram

contribuir para a criação da vila, depois do rei ter

mandado proceder a trabalhos de terraplanagem,

colmatagens e drenagens em terrenos paludados na

zona da construção.

EstradaligaçãoIC10àEM1390almeirim
Este Paço Real foi aumentado e melhorado com novas

instalações por D. Manuel I que esteve em Almeirim por

diversas vezes: todo o ano de 1510, parte de 1513, o

Natal de 1514 e todo o período que decorreu entre

Outubro de 1515 e Maio de 1516, tendo D. João III

seguido o seu exemplo, manifestando a sua predilecção

por Almeirim, aliás demonstrado este interesse por toda

a dinastia de Avis.

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D. Manuel I mandou construir uma residência real perto

da Ribeira de Muge, Muja ou Mugem, passando a

chamar-se, inicialmente Paço da Ribeira de Muge e

depois a ser conhecido por Paço dos Negros e ainda, um

Convento em honra de Nossa Senhora da Serra.

Foi o Paço Real em Almeirim palco de uma das mais

problemáticas Cortes da nossa história.

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Em 1578, D. Sebastião que visitava Almeirim com

frequência, foi levado pelo gosto da aventura e com o

ímpeto dos seus verdes anos a oferecer os seus

préstimos para a reconquista de Arzila, que os

portugueses tinham abandonado em 1550.

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Não resistindo à superioridade das forças marroquinas, o

exército chefiado pelo jovem rei foi derrotado, deixando

D. Sebastião a sua vida em Alcácer-Quibir provocando

uma situação difícil para o reino.

Sem sucessor são abertas as Cortes de Almeirim pelo

Cardeal D. Henrique em 11 de Janeiro de 1580 para

decidir o problema da sucessão.

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Nestas Cortes Febo Moniz, como procurador do Povo de

Lisboa, dirige-se com voz enérgica ao decrépito Cardeal:

“Entregue Vossa Alteza o Reino a um príncipe português

e todos lhe beijarão a mão”.

Sem anda ser resolvido, as Cortes são dissolvidas e o

Reino passa a ser governado por Filipe II de Castela,

dando-se início à Dinastia Filipina que iria durar Até 1 de

Dezembro de 1640.

ponte da raposa 1

Durante o tempo em que Almeirim foi procurada como

estância de veraneio, muitas pessoas passearam-se

pelas ruas do burgo e povoaram o Paço Real: Gil Vicente,

o pai do teatro português, representou, nos Paços da

Vila, às Cortes de D. João III, algumas das suas farsas,

comédias e autos, como por exemplo, o “Auto da Fé” em

1510; a “Barca da Glória” em 1519; a tragicomédia “Dom

Dardos” no casamento da Infanta D. Isabel com Carlos V,

em 1525 e em 1526 apresenta a farsa “O Juiz da Beira”, a

tragicomédia “Templo de Apolo”, o “Breve Sumário da

História de Deus” e o “Diálogo sobre a Ressurreição”.

Foi ainda no Paço Real que Garcia de Resende começou

a imprimir o seu Cancioneiro Geral.

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“Sintra de Inverno”, tal com era conhecida pela Corte,

Almeirim foi cenário de festas pomposas e casamentos

entre Príncipes, Donzelas e Infantes, mas de todo esse

passado que animou o Paço Real, nada existe hoje que

nos fale do fausto dessa época.

O Pórtico do Palácio que começava a ameaçar ruína foi

mandado demolir por D. João, Regente em nome de D.

Maria I em 1792, facto que só se verificou no século XIX,

em 1890.

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Actualmente, com algum significado histórico, existe a

Igreja Paroquial de S. João Baptista, templo que passou

por diversas fases de remodelação.

Possui uma só nave, dispõe de uma pia de água benta

quinhentista e da imagem do padroeiro da freguesia em

madeira do século XVII, pintada e estofada à moda da

época, além de outras imagens que se encontram em

diversos altares e nichos.

vinhas

Começou por uma capela mandada construir por D.

Manuel I em 1500, a Mestre Henrique, médico da Corte e

da Infanta D. Isabel.

No tecto pode-se ver uma composição de Mestre Carlos

Reis, representando o drago da freguesia.

De registar também, como elementos de interesse para a

história de Almeirim é a existência de um edifício que foi

adaptado a escolas primárias no início do século XX,

agora desactivadas, e que foi um hospital e Capela

mandada construir por D. João III em 1527 em honra de

Nª Senhora da Conceição, sede da Ordem Terceira de S.

Francisco e da Capela do Divino Espírito Santo.

É possível encontrar na parte antiga da povoação entre

S. Roque e as Ribeiras alguns Passos do Calvário e

edifícios revestidos a azulejos.

Com importância encontram-se os Palácios da Quinta da

Alorna que foi residência de D. Leonor de Almeida

Portugal Lorena e Lencastre, a escritora Alcipe, 4ª

Marquesa da Alorna.

Palácio do Casal Branco, famoso por ter sido palco de

divertimentos tauromáquicos do Rei D. Miguel e a Quinta

de Santa Marta, na freguesia de Benfica do Ribatejo que

foi residência do Conde de Atalaia.

Mas outros factos históricos se prendem a Almeirim:

Por aqui passava a notável via militar romana que,

partindo de Lisboa para Mérida, capital da Lusitânia. Esta

seta ficaria integrada no Brasão da Vila de Almeirim,

assinalando este facto.

A partir de então passou a realizar-se a procissão em

honra do Mártir S. Sebastião e que, durante muitos anos,

deu grande brilho a Almeirim.

Entre outras pessoas notáveis, nasceram em Almeirim:

– D. Afonso, Infante de Portugal, filho de D. João II
– Frei António das Chagas, autor do Teatro Jurídico
– D. Gonçalo da Silveira, jesuíta martirizado em 1561
– D. Fernando, filho de D. Duarte
– D. Duarte, filho do Infante D. Duarte e D. Isabel, filhos

de D. ManuelI
– Supõe-se que o Cardeal D. Henrique teria nascido em

Almeirim

Cronologia

Século XVI – Século XVII – Século XVIII – Século XIX –

Século XX

Século XV
1411     Início da fundação dos Paços Reais de

Almeirim.

1423     Primeiros documentos da Chancelaria de D.

João I datados de Almeirim.

1424     Colocação dos marcos de assentamento do

Paço Real e divisão dos terrenos da Vala de Almeirim.

D.João I manda edificar, provavelmente nesta data, a

Capela Real, orago de Stª Maria.
O Infante D. Henrique esteve com a corte em Almeirim

nos dias 16, 18 e 21 de Janeiro.
Cartas de D. João I, nos Paços de Almeirim, por Martim

Vasques.

1428     Em 7 de Maio, presença do Infante D. Henrique

em Almeirim.Carta do Infante, feita por João Afonso.

1430     Em 11 de Junho o Navegador estava Almeirim,

onde já poderia estar em 24 de Março ou 6 de Abril.

Carta de D. João I, por Gill Pirez.

1431     Regista-se a presença do Infante D. Henrique.

Carta do Infante, feita em Almeirim por Joham Afonso.

1432     D. João I atribui os dízimos de Almeirim ao

Capelão-Mor da Capela Real.
Em 27 e 29 de Janeiro e talvez em 10 de Fevereiro, o

Infante D. Henrique continuava em Almeirim.

1433     Nasce a 17 de Novembro, nos Paços, o infante

D. Fernando, filho de D. Duarte e de D. Leonor.
Deslocação do Infante D. Henrique para Almeirim em 11

ou 12 de Dezembro.

1434     Em Janeiro o Infante D. Henrique estava em

Almeirim. Em Dezembro talvez tivesse passado pelo

Paço.

1435     Em inícios de Dezembro o Infante foi a

Almeirim.

1440     D. Leonor de Aragão, após o resultado das

Cortes de Lisboa de 1439, foge para Almeirim e aí se

mantém até 31 de Outubro, dirigindo-se de seguida para

o Crato.
O Paço Real já se encontra totalmente construído.

1451     Depois de estar presente no dia 3 de Abril nas

Cortes de Santarém, o Infante D. Henrique esteve em

Almeirim, registando-se a sua presença igualmente em 18

de Maio.Cartas da Chancelaria de D. Afonso V, dadas nos

paços de Almeirim, feitas por Rui Dias e João Lourenço.

1454     D. Afonso V e D. Isabel geram nos Paços de

Almeirim, o futuro Rei de Portugal, D. João, O Príncipe

Perfeito.

1478 (?)     O príncipe D. João ameaça de morte, junto à

Ponte de Alpiarça, o Cardeal de Portugal, D. Jorge da

Costa.

1481     D. Afonso V passa o Natal em Almeirim.

1482     Os monarcas passam grandes períodos em

Almeirim (Novembro e Dezembro)

1483     Durante a Quaresma (Fevereiro e Março) e por

motivo da doença de D. Leonor, os reis recebem os

Duques de Viseu e de Bragança. Entrevista em Almeirim,

na Capela dos Paços, entre D. João II e o Duque de

Bragança.
Conclui-se o casamento entre o príncipe D. Afonso, filho

de D. João II, e a filha dos reis católicos.
D.João II concede Carta de Privilégio aos habitantes de

Almeirim. Efectiva constituição do Concelho.

1484     Carta de Aforamento de casas e terras para

aposentadoria do séquito que acompanha a corte.
D.João II adoece em Castelo-Branco e sai para cura em

Almeirim (10/15 de Outubro). Estadia em Almeirim em

Novembro e Dezembro.

1490     D. João II nomeia como primeiro almoxarife de

Almeirim, Álvaro Pires Borges, membro da sua Guarda

Real.

1491     Depois do Pentecostes, a corte chega a

Almeirim, onde se fazem os preparativos para o

casamento do príncipe D. Afonso.
11 de Junho – O rei e o príncipe passaram a Almeirim e

correram montes, tornando a Santarém no mesmo dia.
14 de Junho – O príncipe e a princesa ouvem missa na

Capela Real e jantam no Casal de Lopo da Palha.

1500     A igreja matriz de Almeirim, orago de S. João

Baptista, foi mandada construir, nesta data, por Mestre

Henrique, ilustre médico da Corte de D.Manuel.

Século XVI

1500-1501     D. Manuel manda passar provisão (6

de Abril) de entrega da ermida de N.ª Senhora da Serra à

Ordem de S. Domingos de Santarém.

1504     Antão Fernandes, moço do Paço, é nomeado

escrivão do almoxarifado de Almeirim (17 de Março)

1510     D. Manuel passa todo o ano em Almeirim.
Representação do Auto da Fé de Gil Vicente.
Data provável do início da ampliação e remodelação dos

Paços Reais de Almeirim.

1512-1514     D. Manuel manda construir um novo

Paço na zona da Ribeira de Muge e que ficará conhecido

como Paço dos Negros.

1513     D. Manuel passa parte do ano em Almeirim.

1514     Natal de D. Manuel em Almeirim.
A instância do príncipe D. João, futuro D. João III, D.

Manuel resolve criar o convento da Senhora da Serra,

para o qual obtém do Papa Leão X a Bula Pontifícia de 10

de Maio de 1514.

1514-15     Despendem-se verbas para as obras do Paço.

1515     Antão Fernando, escudeiro, exerce o cargo de

escrivão do almoxarifado (24 de Maio).

1515-1516     De Outubro de 1515 a Maio de 1516

D. Manuel estancia em Almeirim.

1516     Começou a imprimir-se em Almeirim nos Paços

Reais o Cancioneiro Geral de Garcia de Resende

1517     Afonso Montes é almoxarife.

1519     Representação do Auto da Barca da Glória de

Gil Vicente.
Casamento, por procuração, de D. Leonor com D. Manuel

I. O rei recebe a ordem do Tosão de Ouro, que Carlos V

lhe envia.

1520     É fundado o Convento de N.ª Senhora da Serra,

com a ampliação da ermida que já existia.

1525     Casamento, por procuração, da infanta D.

Isabel com o imperador Carlos V.
Representações de Gil Vicente: Tragicomédia, Dom

Duardos e Juiz da Beira.

1526     Novas representações de Gil Vicente – Templo

de Apolo, Breve Sumário da História de Deus, Diálogo

Sobre a Ressureição.
Nasce, em 24 de Fevereiro, o infante D. Afonso, filho de

D. João III.
Nasce a 23 de Fevereiro, Gonçalo da Silveira, filho de D.

Luis da Silveira, 1º Conde de Sortelha.
O infante D. Afonso, irmão do rei, recebe em Almeirim, o

capelo de Cardeal (17 de Junho).

1527     Numeramento Geral do Reino. Primeira

contagem dos habitantes de Almeirim (360 indivíduos)
É criada, por D. João III, a confraria de S. Sebastião e de

S. Roque destinadas a socorrer as viúvas dos fidalgos e

cavaleiros pobres que morressem ao serviço de Portugal.
D. João III manda construir o Hospital de N.ª S.ª da

Conceição.

1531     Grande sismo. Os paços reais são afectados.

1532     Numeramento da população de Almeirim na

sequência de um novo cômputo da população do Reino

(490 habitantes)

1541     Em Março nasce, nos Paços, um filho de D.

Duarte, neto de D. Jaime, Duque de Bragança.
S. Francisco Xavier, antes de partir para o Oriente, com

quatro breves pontifícios entregues na vila por D. João

III, reza na Capela de S. Roque.

1543     Por documento de 10 de Fevereiro emitido em

Almeirim, João de Castilho nomeia Miguel de Arruda

mestre das obras de pedraria e Alvenaria dos Paços

Reais de Santarém, Almeirim e Muge, após o falecimento

do irmão Pedro Arruda.
Casamento, por procuração, entre o príncipe Filipe de

Espanha e a infanta D. Maria, filha de D. João III e D.ª

Catarina (12 de Maio).

1544     Cortes de Almeirim. O príncipe D. João é jurado

futuro rei de Portugal.

1545     Jorge Ferreira de Vasconcelos “publica” a

comédia Eufrosina, cujo enredo se desenrola em

Coimbra, Lisboa e Almeirim. Editada em 1561.

1550     É fundada a Misericórdia, devido à iniciativa de

D. João III.

1551     Casamento do príncipe D. João com a princesa

D. Joana, tendo como procurador Lourenço Pires de

Távora.

1552     D. João III manda efectuar obras na Capela de

S. Roque a Ambrósio Rodrigues. Prolongam-se até ao ano

seguinte.

1553     Capela instituída por Fernão Alves da Cunha.

1554     D. João, futuro rei de Portugal, cai de um

cavalo entre Santarém e Almeirim e morre sem ainda

conhecer o seu filho, futuro D. Sebastião.

1560     Pela primeira vez Almeirim, bem como os Paços

da Serra e os moinhos do Gomes, são representados

num Mapa de Portugal (Mapa de Álvaro Seco).

1561     Morte do almeirinense Pe. Gonçalo da Silveira,

no reino do Monomotapa (África).

1568     24 de Novembro- D. Sebastião decide residir

em Almeirim, levando consigo os tribunais e a Corte.

1573-1574     O Papa Gregório XIII envia a D.

Sebastião, que se encontrava em Almeirim, uma relíquia:

a seta de S. Sebastião. Esta figurará doravante nas

armas do Concelho (brasão de Avis), trespassando-as.
Camões evocará este acontecimento nas Rimas Várias.

1574     Testamento de Estevão Peixoto, moço da

Câmara de D. João III e almoxarife do Paço Real da

Ribeira de Muge, que determina a sua sepultura no

Convento da Serra.

1579     O Cardeal-Rei D. Henrique pressegue D.

António Prior do Crato. No pórtico do Paço de Almeirim

publica os éditos para a sua prisão (11 de Novembro).
Cortes de Portugal – 1ª fase.

1580     11 de Janeiro – Abertura das Cortes de Almeirim.
16 de Janeiro – Febo Moniz, em representação dos

procuradores do Povo, pronuncia o célebre discurso

contra a atribuição da coroa ao soberano espanhol.
30 de Janeiro – Morre, nos Paços de Almeirim, o Cardeal

D. Henrique sem deixar resolvido o problema da

sucessão ao trono. Funeral e enterro na Capela de Santa

Maria.
Filipe II não consegue obter as plantas do Paço Real.

1582     Filipe II desloca-se de Lisboa a Almeirim para se

encontrar com sua irmã Dª Maria, viúva do Imperador da

Aústria, Maximiliano II. O encontro dá-se no Convento da

Serra.

1592     Diogo Nunes, armeiro e relojoeiro da torre do

Relógio de Santarém, é também relojoeiro na Torre de

Almeirim.

1593     Os eruditos podem tomar conhecimento de

inscrições epigráficas em marcos miliários encontrados

por André de Resende nas proximidades de Almeirim (Via

Santarém – Mérida)

1596     É mestre de obras dos Paços Reais, António

Pires.

Século XVI – Século XVII – Século XVIII – Século XIX –

Século XXVoltar ao Inicio

Século XVII

1601     Os Paços de Almeirim, da Ribeira de Muge e o

Convento de N.ª S.ª da Serra encontram-se bastante

danificados. Filipe II de Portugal passa provisão

atribuindo 200.000.00 réis para a recuperação dos

edifícios.

1609     Descoutamento, por Filipe II, da vala Velha e

estrada de Santinha (para Coruche).

1610     O novo mestre de obras dos Paços é

Bartolomeu Rodrigues.

1626     Por morte de Bartolomeu Rodrigues sucede-lhe

no cargo de mestre de obras António Gonçalves.

1632     Carta do Monteiro-Mor dirigida a Filipe II sobre

a situação da coutada, terras e seus casais. É

representado, em esboço, o Paço Real.

1640     O mestre de obras e carpintaria do Paço é

António Franco.

1641     Almeirim adere à Restauração do Reino.

1651     Morre D. Fernando de Mascarenhas, do

Conselho de Estado, governador e capitão general da

Cidade de Ceuta e Tânger, general das armadas reais das

coroas de Castela e Portugal, governador geral de mar e

terra do Brasil, presidente do Senado da Câmara de

Lisboa. Enterrado no Convento da Serra (9 de Agosto)

1682     D. Pedro II, que frequenta o Paço de Almeirim,

manda proceder à trasladação dos restos mortais do

Cardeal D. Henrique para o Mosteiro dos Jerónimos.

1690     Carta de D. Pedro II aos moradores de

Almeirim, a partir da qual se processa uma relativa

emancipação dos seus moradores em relação à

propriedade real.

1692     Nasce, em Almeirim, a 14 de Setembro, António

das Chagas, que será frade arrábido e autor do Teatro

Jurídico.

Século XVI – Século XVII – Século XVIII – Século XIX –

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Século XVIII

1709     Pelo Alvará de 21 de Julho, D. João V autorizou

a Câmara a constituir o Partido Médico de Almeirim,

composto por um boticário e um médico, que venceriam

respectivamente 100.000.00 rs. e 50.000.00 rs.

1712     O Pe. Rafael Bluteau nota o despovoamento

de Almeirim e o abandono do Paço (Vocabulário

Português e Latino).

1729     D. João V institui a Feira franca de S. Roque a

começar no dia 16 de Agosto.

1734     O Arq.º Custódio Vieira é nomeado arquitecto

das obras dos Paços Reais de Sintra, Almeirim, da Igreja

de St.ª Maria da Vitória e da Província do Alentejo.

1735     D. Pedro de Almeida Portugal, marquês de

Alorna, manda construir o palacete da Quinta do Vale de

Nabais, com ermida própria. Mais tarde, chamar-se-á

Quinta da Alorna.

1740     Pe. Inácio de Vasconcelos dedica um capítulo a

Almeirim na sua obra História de Santarém Edificada.

1742     Nasce Paulo Soares da Mota, alferes das

ordenanças da vila, do qual descendem os Sá e Seixas de

Almeirim.

1748     Nasce, em Almeirim, Policarpo José Soares da

Mota, que foi da governança da vila e cavaleiro da

Ordem de Cristo.

1752-3     Grande incêndio na coutada de Almeirim.

Devastou 5 léguas de distância.

1755     Terramoto de 1º de Novembro. Em Santarém e

Almeirim a escala é do grau VII e afecta edifícios

públicos, religiosos e particulares. Os Paços de Almeirim

ficam parcialmente em ruínas, em especial a capela que

cai.

1757     D. José I nomeia alcaide-mor de Santarém,

Golegã e Almeirim, D. João de Almeida Portugal, 2º

Marquês de Alorna.

1758     O Pe. Gaspar Correia da Silva responde ao

questionário oficial do post-terramoto, de modo a

informar sobre os efeitos ocorridos e outros informes

curiosos que constituem o verbete Almeirim das

Memórias Paroquiais.

1760     É nomeado em 7 de Junho almoxarife e

couteiro João da Mota Cerveira.

1767(?)     Por estarem os Paços inabitáveis, D. Gastão

José da Câmara Coutinho, estanqueiro do tabaco da vila,

aposenta em suas casas o rei D. José I e comitiva real,

na sua visita a Almeirim.

1770-1797     Registam-se mais de 50 aforamentos

essencialmente no recinto em frente à Praça.

1772     Documento de receita e despesa da Jornada

de Almeirim a Salvaterra de Magos que data,

provavelmente, o fim útil do Paço Real de Almeirim como

aposento dos reis de Portugal.
Transferência do fogão de mármore do Paço para o

Palácio de Sintra.

1775     Cartas geográficas das Montarias da vila de

Santarém e da Coutada de Almeirim.

1778     Petição da Câmara de Almeirim a D. Maria I

para se fazerem lanços para o conserto das casas da

câmara e do chafariz público.

1781     D. Maria I faz mercê do Casal da Fonte a D.

Alexandre de Sousa Holstein, pai do futuro Duque de

Palmela.

1790     Carta do Brasão de Armas de Policarpo José

Soares da Mota, natural de Almeirim, da governança da

vila.

1792     D. João, regente em nome de D. Maria I, manda

demolir o Paço de Almeirim.
A execução desta ordem, que se prolonga por vários

anos, cabe inicialmente ao Conde de Soure, provedor das

obras dos Paços Reais.

Século XVI – Século XVII – Século XVIII – Século XIX –

Século XXVoltar ao Inicio

Século XIX

1802     Morre em Almeirim D. João de Almeida Portugal.

1805     Provisão Régia que fixa o Partido Médico em

Almeirim em 200.000.00 rs., visto que o anterior salário de

100.000.00 réis impedia que na terra se fixasse um

médico necessário à assistência.

1811     As tropas anglo-portuguesas conseguem, dos

campos de Almeirim, evitar a travessia do Tejo pelas

tropas francesas lideradas por Massena e que estavam

sediadas em Santarém.
Com Massena está D. Pedro de Almeida Portugal, 3º

Marquês de Alorna, comandante da Legião Portuguesa

às ordens de Napoleão.

1818     O Mouchão do Alfange foi doado, em mercê, ao

Barão de Alvaiázere por D. João VI, bens que haviam

sido confiscados a D. Pedro, 3º Marquês de Alorna.

1819     Registo de posturas antigas que se seguiram

na Vila.

1820     Acordão da Relação que manda entregar à

Marquesa de Alorna os seus bens em Almeirim.

1821     A coutada de Almeirim, pelo facto de não se

encontrar morada, é extinta pelas determinações

legislativas das Cortes constituintes.
Petição dos moradores e lavradores dos campos de

Santarém e Almeirim à Comissão de Agricultura das

Cortes Liberais, reclamando a anulação de antigas

obrigações e pugnando por obras públicas.

1821-23     Frei José António de Oliveira Liberal, prior de

Almeirim, publica vários artigos sobre a Maçonaria.

1823     17 de Dezembro – Requerimento para a

continuação da abertura da vala.
A Marquesa de Alorna decide ir viver para Almeirim para

tratar de assuntos agrícolas.

1824     Vistoria municipal ao Alpiarçoulo para observar

o seu estado e exigir ao Provedor das Lezírias a sua

limpeza.
Recuperação da Fonte da Vila.
Aforamentos nos baldios do extinto Paço.

1825     Tentativa de restauração da irmandade do

Espírito Santo. D.João VI passa provisão de aprovação

do compromisso (23 de Março).

1826     13 de Julho – Juramento da Carta Constitucional

na Câmara de Almeirim.

1827     Arrematação do conserto da Ponte do Pau ao

reverendo Prior José António de Oliveira Barreto.

1827-28     Célebres reuniões político-literárias liberais na

Quinta da Alorna, onde participam os irmãos Santa Cruz

de Santarém, futuros radicais setembristas.

1828     D.Miguel é aclamado rei na presença do

absolutista juiz presidente José Casimiro Salgado.

1832     Nasce o grande agricultor Manuel de Andrade.

1833     Dão-se, em Almeirim, dois levantamentos

liberais contra D.Miguel.

1834     17 de Maio – As tropas de D. Miguel na retirada

de Santarém atravessam o Tejo, passam e estacionam

em Almeirim a caminho de Évora.
-19 de Maio – Os liberais, após a tomada de Santarém,

entram em Almeirim.
-30 de Maio – Auto da aclamação da rainha D.Maria II e

do Regime Constitucional.
Pedidos de indemnização de liberais prejudicados ou

presos pelos miguelistas.
João César Henriques é o primeiro presidente liberal da

Câmara Municipal de Almeirim.

1835     Manda-se consertar a Ponte da Vala de

Alpiarça.
Procura-se água para o bastecimento público à

população.
É suspensa temporariamente a roda dos expostos.
Reorganizam-se os partidos médico e cirúrgico do

concelho segundo novos princípios.
Não é aplicado imediatamente o decreto revolucionário

de Mousinho da Silveira que extingue as sisas.

1836     A pedido do Presidente da Junta do Distrito, a

Câmara Municipal de Almeirim responde a um inquérito

que visa apurar se a vila pode ou não continuar a ser

sede do Concelho e quais as áreas ou freguesias a

integrar nele.
-16 de Setembro – Almeirim adere ao Setembrismo. Auto

de Aclamação a 24 do mesmo mês.
A importância da burguesia local e a adesão ao

Setembrismo geram um movimento que irá permitir no

novo código de divisão administrativa, o lugar do

Concelho de Almeirim, com as seguintes freguesias:

Sº.João Baptista, SºEustáquio de Alpiarça, Sª Marta de

Benfica do Ribatejo, Sº António da Raposa e Muge.
-13 de Outubro – É mandado rebaixar o Alpiarçoulo

“novo”.

1837     Manuel Nunes Freire da Rocha (n. em 1806) é

designado 1º Barão de Almeirim.

1841     Manuel Nunes Freire da Rocha, 1º Barão de

Almeirim, adquire as célebres cavalariças dos Paços

Reais.

1843     Venda das propriedade de Almeirim,

pertencentes à casa de Alorna, ao Barão da Junqueira

José Dias Leite Sampaio, bancário, industrial e grande

negociante da capital.

1843-46     Plantação de novos olivais pelo Visconde da

Junqueira.

1844     Plantação de vinhas no Vale de Nabais, Bosque

das Amoreias e Azeiteira, o que configura uma mudança

da paisagem rural.

1846-75     Desenvolve-se a coudelaria do Barão de

Sobral.

1849     Nasce Anselmo Braancamp Freire, filho do 1º

Barão de Almeirim. Republicano ilustre, autor de várias

obras e director do “Archivo Histórico Portuguez”

1851     É introduzida a primeira máquina a vapor no

concelho (segunda do distrito) para mover os lagares de

azeite de purgueira ou fábricas da Quinta da Alorna.

Trata-se do primeiro estabelecimento fabril de Almeirim.

1852     Nasce, em Almeirim, Júlio de Carvalho e

Vasconcelos, que se tornará célebre como geógrafo,

hidrógrafo e oceanógrafo.

1854     O Coronel Júlio Guerra é encarregue do

reconhecimento dos terrenos e Vala de Almeirim, sendo

encarregue da construção da abertura da vala e nova

ponte sobre ela, bem como do enxugo dos campos

marginais.

1855     1ª Planta Topográfica de Almeirim, que resulta

dos estudos para a regularização da Vala de Alpiarçoulo.

A planta é executada pelos oficiais da equipa do Coronel

José Júlio Guerra, responsável pelas obras de

regularização do rio Tejo.

1856     Cheia nos campos de Santarém e Almeirim
É feita planta de Benfica do Ribatejo e Almeirim.

1859     O médico Guilherme do Couto escreve uma

pequena monografia sobre Almeirim, editada apenas em

1993.

1864     Nasce Guilherme Nunes Godinho. Médico,

agricultor, deputado republicano, presidente da Câmara

Municipal por várias vezes entre 1902 e 1921.

1866     É publicada pela Imprensa Nacional a 2ª Planta

topográfica de Almeirim com base na de 1855, integrada

agora numa carta do rio Tejo.

1867     Oliveira Martins publica o seu romance

histórico Febo Moniz, cujo cenário é a vila realenga no

tempo das cortes de 1580.

1876     Cheia de 7 de Dezembro.

1878     Nasce José António Pinhão, futuro proprietário

da herdade da Biscaia e do Moinho de Cima, que irá

implementar a indústria de descasque de arroz na

Raposa, por motor hidráulico.

1881     É inaugurada a Ponte D.Luis sobre o Tejo,

entre Almeirim e Santarém.

1882     É criada a associação mutualista Montepio de

Sº João Baptista

1886     É presidente da Câmara Dionísio Saraiva, que

adquire o actual edifício dos Paços do Concelho.

1886-1888     É construído o primeiro matadouro

municipal.

1888     Planta topográfica de Almeirim de Manuel

Ferreira dos Santos, onde já se projectam arruamentos

modernos.

1889     Anúncio para o fornecimento de 35 candeeiros

de iluminação pública a petróleo. Iluminação pública em

Almeirim.
Setembro – As últimas ruínas pertencentes ao Paço de

Almeirim, Pórtico ou Capela foram demolidas. O fotógrafo

Barros, de Lisboa, fixa o início da demolição dos

vestígios.
Começo da construção do novo bairro das Milheiras.

1890     Iluminação pública em Alpiarça.

1895     Cheia de 26 de Fevereiro.
Manuel Minderico e José Monteiro (“Tomba Lobos”)

participam no destacamento comandado por Mousinho

da Silveira que aprisiona Gungunhana

1896     São publicados os Estatutos da Associação de

Socorros Mútuos de S.João Baptista.

1898     Falece em Almeirim Manuel de Andrade,

proprietário da Quinta da Ganza a quem se deve um

importante lagar a vapor.

1900     É registada a primeira instalação de bebidas

alcoólicas e destilaria, pertencente a António Rodrigues

Santo.

Século XVI – Século XVII – Século XVIII – Século XIX –

Século XXVoltar ao Inicio

Século XX

1902     São comunicadas a Leite de Vasconcelos

importantes descobertas arqueológicas romanas no

Concelho.

1903     Iluminação pública em Benfica do Ribatejo.

1904     É criada a Feira do Parque.
Arrendamentos vinhateiros da Condessa da Junqueira,

que influenciam a política vinícola do concelho.

1904-5     O conde de Sobral introduz tecnologia italiana

no seu lugar de azeite.
Importantes cheias.

Anterior a 1908     É fundado o Club Almeirinense e o

Grupo Musical 16 de Janeiro.

1909     Terramoto em Benavente.
É destruída a Capela do Espírito Santo.

1910     Iluminação pública a carboreto, em Almeirim.

1911     Institucionalização da Comissão Municipal de

Assistência.

1913     Morte da Condessa da Junqueira.

1914     4 de Setembro – É constituída a Sociedade

Agrícola da Alorna.

1916     Início da construção do Bairro de Tróia.
É construída uma Praça de Touros em madeira.

1919     É fundado, por Honorato Mendonça, o

quinzenário “A Boia”.

1922     A Câmara Municipal manda publicar as Posturas

Municipais.

1923     É criada uma Comissão municipal, presidida

pelo Dr.João César Henriques, para atribuir nomenclatura

aos novos arruamentos da vila.

1924     Frazão de Vasconcelos publica a sua primeira

monografia sobre Almeirim: “A sepultura de Fernão

Soares”.

1926     Montagem da rede eléctrica de Almeirim. A

central situava-se no edifício do antigo Quartel dos

Bombeiros.

1927-28     A comissão municipal de assistência muda de

nome para Núcleo de Assistência “Sopa dos Pobres”.

1930     Início da construção do Bairro das Poupas.
Sai o primeiro número do periódico Vale do Tejo.

Laurentino Veríssimo inicia a sua colaboração regular

neste periódico com a série “Subsídios para a História de

Almeirim”.

1931     A Banda Marcial de Almeirim reestrutura-se de

acordo com novas bases.
A associação recreativa de Almeirim promove

espectáculos cinematográficos ao ar livre, nas antigas

cavalariças reais.

1932     É construído o Mercado Coberto de Almeirim.

1934     Fundação do União Foot-Ball Club de Almeirim.

1935     Inauguração do Centro de Saúde ou

Dispensário.
Junto à Igreja, é inaugurada a Casa do Povo.
José Vermelho inicia a sua actividade como monógrafo,

editando “Monografia da Vila de Almeirim”.
Novos Estatutos da Associação de Socorros Mútuos de

Sº João Baptista.

1936-40     Elaboração da Planta Topográfica da Vila de

Almeirim, documento que serviu de base ao

estabelecimento da rede de água da sede do concelho.

1937     Ajardinamento da Praça da República.
Criação da Biblioteca Pública de Almeirim, obra de uma

Comissão composta por Álvaro Pina Rodrigues, António

J. Andrade, José M. Russo e J. Salavessa de Oliveira.
Inicia-se a construção da rede de água canalizada.
Inicia-se a construção da rede de esgotos separativos.
O concelho de Almeirim é o maior produtor de vinhos do

Ribatejo.

1938     É fundado o Instituto Conde de Sobral.

1940     27 de Março – Instituto de Beneficência Sopa

dos Pobres.

1942     É criado o Cine-Teatro. Projecto do Arqº Amilcar

Pinto.

1949     Surge a Associação dos Bombeiros de Almeirim.

1950     Início da construção do Bairro do Pupo.
A antiga Biblioteca Pública passa a municipal e é

instalada na sede dos Bombeiros Voluntários.

1951     Sai o número único do periódico “Notícias de

Almeirim”, comemorativo da inauguração do quartel dos

Bombeiros Voluntários.

1952     Inauguração do Museu Etnográfico e da

Biblioteca Anexa.

1953     Almeirim passa a dispor de uma importante

Praça de Touros (8.000 lugares).
É inaugurado o Reservatório de Água, que concretiza o

abastecimento domiciliário na vila.

1954     É criado o vicariato de Fazendas de Almeirim.

1954-55     É inaugurado o 2º Matadouro Municipal.

1955     Início da construção do Bairro de Sº João

Baptista, que será inaugurado um ano depois.
Início da publicação de “O Almeirinense”, boletim

paroquial, mensário.

1956     Decreto-Lei nº40.812, que cria a freguesia das

Fazendas de Almeirim, dando resposta à expansão

urbana daquele povoado.
É fundado o Hospital da Santa Casa da Misericórdia.
É criado o Rancho Folclórico da Casa do Povo de

Almeirim e o Grupo de Teatro Gente Miúda.

1967     1º Plano Geral de Urbanização.

1968     Plantação do primeiro pomar de pessegueiros,
que representa o início do interesse fruticula em

Almeirim.

1969     20 de Junho – A Câmara Municipal estabelece o

regulamento dos cemitérios municipais.

1973     Início da construção da Escola do Ciclo

Preparatório.

1974-75     Aparece um novo periódico intitulado “Notícias

de Almeirim”, que edita 25 números, entre Agosto de

1974 e Junho de 1975.

1975     Negociação de terrenos da Zona Industrial de

Almeirim

1979     A Câmara Municipal encomenda o Plano Geral

de Urbanização da Vila.

1980     É criado o Lar da 3ª Idade.
O Almeirinense transforma-se em quinzenário

regionalista.

1982     Surge a Associação de Defesa do Património

Histórico-Cultural de Almeirim.

1986     É elaborado o Projecto de Salvaguarda do

Centro Histórico.

1988     Surge a Escola Secundária de Almeirim
Sai a obra “Toponímia da Vila de Almeirim”, de António

Nunes do Carmo Claúdio.

1989     A Câmara Municipal encomenda o Plano

Director Municipal

1990     É criada a Associação 20 Kms. de Almeirim,

responsável, pela edição da prova 20 Kms. de Almeirim.

1991     20 de Junho – Almeirim é elevada a Cidade.
20 de Junho – O lugar de Fazendas de Almeirim é elevado

a Vila.
26 de Outubro – É inaugurada uma nova Biblioteca

Municipal, Marquesa de Cadaval.

1993     1 de Junho – O Conselho de ministros, através

da resolução 48/93, ratifica o Plano Director Municipal.
Dá-se início à construção do Centro de Dia para Idosos

de Benfica do Ribatejo.

1995     21 de Junho, Benfica do Ribatejo é elevada à

categoria de Vila.
É publicado e registado o Plano de Pormenor de

Expansão da Zona Industrial.
1ª Fase de implementação da ETAR Almeirim/Alpiarça.

1997     Inauguração das Piscinas Municipais.

FONTE: Almeirimnet; CM Almeirim