TEL. (+351) 232 467 060
TELM . 968 489 449
FAX. (+351) 232 467 069
geral@udaca.pt
comercial@udaca.pt
Em 21 de Maio de 1966 um conjunto de Homens
pioneiros e de grande visão estratégica fundaram a
UNIÃO DAS ADEGAS COOPERATIVAS DA REGIÃO
DEMARCADA DO DÃO – UDACA.
Os objectivos que levaram à sua fundação, são hoje
tão ou mais importantes do que eram à época, por
isso, continuam fiéis e empenhados em satisfazer
com elevado rigor e profissionalismo os seus
clientes e associados, comercializando e
promovendo os vinhos e a Região DÃO em todos os
mercados onde actuam, respeitando e preservando
o meio ambiente social e físico; partilhando o seu
sucesso com os colaboradores, associados e todas
as entidades com quem se relacionam.
São as 9 Adegas existentes no Dão, que
representam cerca de 10.000 Associados e
produzem sensivelmente 60% do total dos vinhos
Doc DÃO. As 9 Adegas estão dispersas pela Região
Demarcada do Dão, cobrindo toda esta extensa
zona geográfica. A Udaca, ao comercializar os
vinhos provenientes das 9 Adegas, consegue
aglutinar todas as particularidades e nuances desta
vasta região, sendo por isso a verdadeira
representante do Dão.
Com uma área coberta de 20.000 m2, a UNIÃO DAS
ADEGAS COOPERATIVAS DO DÃO – UDACA tem
instalações modernas e funcionais.
A UDACA tem uma sala de provas, um museu do
vinho, um auditório, um laboratório equipado com
tecnologia recente, um armazém com cubas inox
com capacidade para armazenar 6 milhões de Litros
de vinho, três linhas de engarrafamento, em que
cada uma delas tem capacidade para debitar 6.000
garrafas/hora.
Tem ainda uma cave subterrânea mantida sempre à
mesma temperatura 18º, onde os vinhos estagiam e
envelhecem em garrafas ou pipos de carvalho
Francês, Russo ou Americano.
o Vinho…!
No Dão, o vinho resulta do amor entre os homens e
a terra.
Dão é nome de rio e da região que se espalha por
vertentes de suave ondulação, de cor verde e
dourado por vontade do sol e onde o vinho, como
nos amores antigos, nasce há muito tempo. Por
exemplo, o Infante Dom Henrique levou-o nas
caravelas para Ceuta, em 1415 onde com ele
celebravam a vitória.
No Dão o vinho corre nas veias da terra e a terra
corre no coração dos homens. A sua nobreza resulta
na dedicação apaixonada do seu povo, que vai do
lagar de pedra aos computadores. Sem essa relação
profunda não há vinho. E é tão forte, que irmana o
fidalgo como modesto camponês na mesma
linguagem e na mesma sabedoria.
A região Demarcada do Dão merece ser visitada
com atenção. Não é nenhuma modernice: foi
instituída em 1908. Primeiro, porque as vinhas estão
escondidas pelos pinheiros, pelas giestas, pelos
silvados, atrás de um muro. Sentados num
automóvel, ficamos a cerca de um metro do solo.
Vemos muito pouco ou nada. Há que partir à
descoberta: encontrar os homens, pisar a terra e
respirar a magia de uma adega. Depois, não há duas
quintas iguais e cada uma é um universo definido.
Aliás, só em segredo se produz uma obra-prima: o
vinho do Dão.
A região Demarcada do Dão é maior do que a
geografia: gente determinada, paisagem irresistível,
tradição e modernidade, culturas milenares,
gastronomia soberba, a identidade portuguesa, um
coração aberto do tamanho do Mundo e um vinho
com uma personalidade única no Mundo.
A natureza conferiu à Região Demarcada do Dão um
conjunto de felizes coincidências geográficas. Entre
zonas profundamente montanhosas, convivem vales
com colinas e declives suaves e arredondados. O
clima, não obstante ser temperado, é frio e chuvoso
no Inverno e muito quente e seco no Verão.
Encontram-se, assim, reunidas as condições únicas
para a produção de vinhos sem igual.
A Região do Dão – com uma superfície geográfica de
cerca de 376 000 hectares – estende-se pelos
municípios de Arganil, Oliveira do Hospital e Tábua
do Distrito de Coimbra; Aguiar da Beira, Fornos de
Algodres, Gouveia e Seia do Distrito da Guarda;
Carregal do Sal, Mangualde, Mortágua, Nelas,
Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, Sátão,
Tondela e Viseu do Distrito de Viseu.
A produção dos vinhos da Região está subordinada
às condições meteorológicas verificadas
anualmente. Assim dos 500 000 hectolitros de
vinhos produzidos em anos normais, apenas 250.000
a 300.000 são susceptíveis de Denominação Dão,
repartidos percentualmente e aproximadamente por
Adegas Cooperativas, Centros de Vinificação,
Produtores-Engarrafadores e
Produtores-Vinificadores.
Os vinhedos que dão origem aos vinhos do Dão
estão implantados em terrenos graníticos
geralmente de fraca fertilidade. Os diversos
afloramentos xistosos aparecem principalmente a
sul e a poente da Região, numa zona considerada
marginal em termos vinícolas.
Os vinhos do Dão são o exemplo perfeito da união
entre tradição e modernidade. Só numa região onde
o passado e o futuro se completam, é possível
encontrar infra-estruturas tecnologicamente
avançadas nas tradicionais Adegas Cooperativas e
Centros de Vinificação. E assim nascem vinhos de
qualidade e tipicidade notáveis, fruto de uma relação
única e muito especial entre os homens e a sua
terra.
Diz o povo que é muito vulgar o Verão passar férias
no Inverno e o Inverno passear-se pelo Verão
dentro.
Desta aparente contrariedade climatérica nasce uma
das principais virtudes dos Vinhos do Dão. A UDACA,
genuína conhecedora das particularidades da sua
região, surge como porta estandarte as suas
singulares e insuperáveis qualidades.
História
Impossível determinar com exactidão a origem e o
início da cultura da vinha na região que actualmente
tem a designação de Dão.
Certo é que a história do vinho na região é milenar e
que praticamente desde os remotos anos da
Nacionalidade, século XII, o vinho tem no Dão um
valor e uma importância reconhecidos.
Um valor comercial, naturalmente, e uma importância
daí resultante na economia regional. No entanto,
foram precisos quase oitocentos anos para
regulamentar a cultura da vinha e do vinho.
O primeiro passo deu-o Sebastião José de Carvalho
Melo, o Marquês de Pombal, com a criação da
Região Demarcada do Douro, a primeira do país, no
século XVIII. E só em 1908, com a Carta de Lei de 18
de Setembro, foi formalmente reconhecida a Região
Demarcada do Dão que em 1910 teria finalmente um
regulamento para a produção e comercialização dos
seus vinhos.
Por coincidência, apenas, mas pode dizer-se então
que a Região é tão antiga quanto a República, até
um pouco mais, já que data de 25 de Maio de 1910 o
Decreto regulamentador.
Com o Estado Novo, a região passou a ter uma
nova entidade responsável e reguladora, a União
Vinícola do Dão, também conhecida por Adega do
Dão. Entre 1936 e 1942, quando foi criada a
Federação dos Vinicultores do Dão.
Não foram os melhores anos. O sector esteve
durante décadas praticamente entregue ao
monopólio das adegas cooperativas e estas mais
interessadas em produzir quantidade que em
desenvolver acções para melhorar a qualidade do
vinho.
A estrutura fundiária da região foi e continua a ser
de minifúndio, logo milhares de produtores de uvas
mas dependentes das estruturas cooperativas. Com
a Revolução de Abril de 1974 finalmente a
liberalização chegou ao Dão. E com ela a
modernidade, novas técnicas, novos agentes, ideias
novas. As empresas e produtores particulares deram
ao Dão uma nova imagem e despertaram a região
para a necessidade valorizar a qualidade para
garantir nome e competitividade num sector
complexo e difícil como é o do vinho. Foi, ainda
assim, uma resposta tardia, comparada com a
realidade de outras regiões, mas decisiva para a
afirmação, nacional e internacional, da designação
DÃO, indiscutivelmente associada na actualidade à
lista das grandes e melhores zonas vinícolas de
todo o Mundo.
Impossível determinar com exactidão a origem e o
início da cultura da vinha na região que actualmente
tem a designação de Dão.
Certo é que a história do vinho na região é milenar e
que praticamente desde os remotos anos da
Nacionalidade, século XII, o vinho tem no Dão um
valor e uma importância reconhecidos.
Um valor comercial, naturalmente, e uma importância
daí resultante na economia regional. No entanto,
foram precisos quase oitocentos anos para
regulamentar a cultura da vinha e do vinho.
O primeiro passo deu-o Sebastião José de Carvalho
Melo, o Marquês de Pombal, com a criação da
Região Demarcada do Douro, a primeira do país, no
século XVIII. E só em 1908, com a Carta de Lei de 18
de Setembro, foi formalmente reconhecida a Região
Demarcada do Dão que em 1910 teria finalmente um
regulamento para a produção e comercialização dos
seus vinhos.
Por coincidência, apenas, mas pode dizer-se então
que a Região é tão antiga quanto a República, até
um pouco mais, já que data de 25 de Maio de 1910 o
Decreto regulamentador.
Com o Estado Novo, a região passou a ter uma
nova entidade responsável e reguladora, a União
Vinícola do Dão, também conhecida por Adega do
Dão. Entre 1936 e 1942, quando foi criada a
Federação dos Vinicultores do Dão.
Não foram os melhores anos. O sector esteve
durante décadas praticamente entregue ao
monopólio das adegas cooperativas e estas mais
interessadas em produzir quantidade que em
desenvolver acções para melhorar a qualidade do
vinho.
A estrutura fundiária da região foi e continua a ser
de minifúndio, logo milhares de produtores de uvas
mas dependentes das estruturas cooperativas. Com
a Revolução de Abril de 1974 finalmente a
liberalização chegou ao Dão. E com ela a
modernidade, novas técnicas, novos agentes, ideias
novas. As empresas e produtores particulares deram
ao Dão uma nova imagem e despertaram a região
para a necessidade valorizar a qualidade para
garantir nome e competitividade num sector
complexo e difícil como é o do vinho. Foi, ainda
assim, uma resposta tardia, comparada com a
realidade de outras regiões, mas decisiva para a
afirmação, nacional e internacional, da designação
DÃO, indiscutivelmente associada na actualidade à
lista das grandes e melhores zonas vinícolas de
todo o Mundo.
A Região Demarcada do Dão, uma das mais vastas
de Portugal, desenvolve-se por uma área aproximada
de 375 mil hectares.
Entre montanhas e vales,delimitada pelas Serras da
Estrela, Caramulo, Lousã, Buçaco, Nave e Açor,
cruzada por alguns dos rios mais emblemáticos e
limpos de Portugal: o Mondego, o Vouga, o Paiva e,
naturalmente, o Dão, centro da região e que lhe
emprestou a designação oficial.
Uma zona planáltica, de pisagens encantadoras,
casas nobres e palácios, vinhas e adegas a
transbordar de História e de histórias, gente
hospitaleira.
Dela fazem parte os concelhos de Mangualde,
Nelas, Penalva do Castelo, Sátão, Tondela, Carregal
do Sal, Mortágua, Santa Comba Dão e Viseu, em
parte, todos estes do distrito de Viseu; Seia,
Gouveia, Fornos de Algodres e Aguiar da Beira, do
distrito da Guarda; e Tábua, Arganil e Oliveira do
Hospital, do distrito de Coimbra.
Dentro da região estão identificadas seis
sub-regiões: Alva, Besteiros, Serra da Estrela,
Silgueiros, Terras de Azurara e Terras de Senhorim. O
acidentado do relevo, que protege os vinhedos da
influência marítima, o clima, rigoroso no Inverno,
com frio e chuva, quente e seco nos meses de
Verão, a exposição dos terrenos à luz solar, são
factores que conduzem à produção de uvas de
elevada qualidade, massas vinícas excelentes,
vinhos de excepção.
A área geográfica da Região Demarcada do Dão
abrange 16 concelhos distribuídos por três distritos:
Arganil, Oliveira do Hospital e Tábua, do distrito de
Coimbra;
Aguiar da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia e Seia,
do distrito da Guarda;
Carregal do Sal, Mangualde, Mortágua, Nelas,
Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, Sátão,
Tondela e Viseu, do distrito de Viseu.
Uma superfície total de 376 mil hectares, dos quais
cerca de 20 mil são efectivamente ocupados por
vinhedos.
A produção média anual ronda os 50 milhões de
litros de vinho, predominantemente tintos.
Os solos no norte e centro da região são de origem
granítica, pobres, e ao sul, xistosos.
O clima é quente e seco no Verão, no Inverno frio e
chuvoso.
SUB-REGIÕES
Em função de um conjunto de factores – clima, tipo
de solos, altitude, etc. – a região está dividida em
várias sub-regiões:
Sub-Região Alva
– concelhos de Oliveira do Hospital e Tábua
Sub-Região Besteiros
– concelhos de Mortágua, Santa Comba Dão e
Tondela
Sub-Região Castendo
– concelhos de Penalva do Castelo e Sátão
Sub-Região Serra da Estrela
– concelhos de Gouveia e Seia
Sub-Região Silgueiros
– concelho de Viseu
Sub-Região Terras de Azurara
– concelho de Mangualde
Sub-Região Terras de Senhorim
– concelhos de Carregal do Sal e Nelas.
No entanto, a Região do Dão deve sempre ser
entendida como uma unidade, e não só do ponto de
vista administrativo.
Essa unidade começa na produção e, apesar das
diferenças que justificam cada uma das sub-regiões,
os vinhos do Dão conservam em toda a área as
características que lhe conferem uma identidade
própria.
OS VINHOS
Os tintos são cintilantes, de cor rubi, encorpados, de
aroma e sabor delicados. Com o envelhecimento
tornam-se suaves e aveludados.
Os brancos, de cor amarela citrina, aroma suave e
sabor frutado, são leves e frescos.
Mas, como acontece em qualquer outra região com
Denominação de Origem Controlada, nem todas as
castas permitem o fabrico de vinhos do Dão.
Na região, as castas recomendadas são:
Tintas
Alfrocheiro, Alvarelhão, Aragonez (Tinta
Roriz), Bastardo, Jaen, Rufete, Tinto Cão, Touriga
Nacional e Trincadeira (Tinta Amarela).
Brancas
Barcelo, Bical, Cercial, Encruzado, Malvasia
Fina, Rabo de Ovelha, Terrantez, Uva Cão e
Verdelho.
Podem utilizar a denominação DOC, associada ou
não às menções NOBRE, NOVO e CLARETE, os
vinhos tranquilos (brancos, rosados e tintos) e
também os vinhos espumantes de qualidade.
no entanto, antes de serem comercializados os
vinhos DOC DÃO devem passar por um período de
estágio, cuja duração varia de acordo com a menção
utilizada.
D
ÃO NOBRE
Quanto à menção NOBRE apenas poderá ser
utilizada nos anos em que a qualidade da colheita
seja oficialmente reconhecida.
O estágio obrigatório para este tipo de vinho pode
chegar aos quatro anos, no caso de um DOC DÃO
NOBRE GARRAFEIRA.
Por outro lado, para a produção de um NOBRE há
limitações quanto às castas a utilizar.
Tintas
Touriga Nacional, num mínimo de 15%,
Alfrocheiro, Aragonez (Tinta Roriz), Jaen e Rufete,
no conjunto ou em separado, até 85%
Brancas
Encruzado, num mínimo de 15%
Bical, Cercial, Malvasia Fina e Verdelho, no conjunto
ou em separado, até 85%
Gastronomia Tradicional
Vitela assada com arroz de forno;
Cabrito assado;
Rojões com morcela e bauus cozidas;
Rancho à moda de Viseu;
Entrecosto com grelos e chouriço caseiro;
Arroz de feijão;
Arroz de carqueja;
Bacalhau à lagareiro;
Trutas de escabeche;
Bacalhau assado na brasa;
Cabrito da Gralheira
Maçã da Beira Alta
Maçã de Bravo de Esmolfe
Queijo Serra da Estrela
Vitela de Lafões
Casunhas de ovos de Viseu;
Doces de ovos de Viseu;
Lampreia de ovos;
Pão-de-ló;
Leite creme;
Arroz doce
FONTES: UDACA, CM Viseu, Portal do Dão.