adega_logo_peqAdega Cooperativa de Penalva do Castelo, CRL
Calvário – Ínsua
3550-167 Penalva do Castelo
(Telefone)   232 642 264
(Fax)   232 642 565

A ADEGA

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cubas01A Adega Cooperativa de Penalva do Castelo foi constituída, no cartório notarial do concelho de Penalva do Castelo perante o notário do concelho, no dia vinte e três do mês de Dezembro do ano de mil novecentos e sessenta e rege-se pelos Estatutos no D.R. III Série N.º 167 de 21 – 07 – 90.

São todos moradores neste concelho de Penalva do Castelo e são sócios fundadores desta Cooperativa, agricultores, explorando a foto14terra directa e indirectamente, e compareceram no cartório Notarial afim de lavrarem a acta de constituição de tal Cooperativa que se denominará Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, que entre si resolveram organizar em conformidade com as leis vigentes e que se regerá também pelos seus estatutos.

foto16Apesar de no ano de 1963 possuir já cerca de 43 sócios, a primeira vez que esta Cooperativa recebeu uvas foi o ano de 1967.

Actualmente possuí 769 sócios e tem capacidade para cerca de 7.000.000 de litros de vinho.

foto18A Cooperativa pertence ao ramo Agrícola e tem como objectivo principal efectuar quaisquer que sejam os meios e as técnicas por eles utilizadas, as operações respeitantes à natureza dos produtos provenientes das explorações dos seus Cooperadores.

As operações caracterizam-se por actividades na área vitivinícola. A actividade principal é a transformação de produtos (uvas em vinho e seus derivados).

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A Adega estende-se numa área de 7.000 m2 onde se encontram as instalações de transformação, armazenamento e administrativas. Do lado poente encontra-se um pavilhão destinado ao engarrafamento e um pavilhão destinado a sala de provas, do lado nascente encontra-se um pavilhão destinado a armazenamento de resíduos sólidos, durante as vindimas e armazenamento de tinas no final das mesmas.

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O exercício de actividade desta Adega Cooperativa é a Produção e Venda de Vinhos, estando em actividade desde 1967.

pipas_perfilA Adega é actualmente uma referência no sector cooperativo vinícola da Região Demarcada dos Vinhos do Dão, situada na região Centro de Portugal.

O Vinho do DÃO

A Região do Dão é terra de vinho, de história e de contrastes. O terreno acidentado, onde a todo o momento se distingue um cabeço, se vê um socalco repleto de vinha, se cultiva uma terra chã, proporciona uma paisagem rica e sempre renovada. A grande montanha espreita na linha do horizonte. Os rios e ribeiros, de águas frias e transparentes, rolam mais pedra que areia. O ar que se respira é puro e cheira a pinheiro. A gente, boa por natureza, sabe receber quem vem de fora.

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Os Invernos frios e chuvosos e os estios quentes e secos, proporcionam condições penosas às videiras, que conduzem a maturações lentas e difíceis das uvas e originam uma concentração de aromas e de sabores responsável por vinhos com carácter, elegantes e de grande longevidade. Os solos, quase na totalidade de origem granítica e de baixa fertilidade, constituem um factor essencial para a qualidade dos vinhos.

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O acidentado do terreno, o minifúndio e o exuberante revestimento vegetal contribuem para o quase anonimato da vinha na paisagem. E, no entanto, as videiras estão lá, em número superior a 75 milhões, para testemunhar a enorme importância da vinha na economia regional.

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Das muitas castas que caracterizam a viticultura da região, algumas impuseram-se pela qualidade dos vinhos que originam, sendo, por isso, as recomendadas na lei. Nas Brancas são: Encruzado, Assario, Barcelo, Borrado das Moscas, Cercial e Verdelho; nas Tintas: Touriga Nacional, Alfrocheiro Preto, Bastardo, Jaen, Tinta Pinheira e Tinta Roriz.

As lagaretas escavadas na rocha e alguns vestígios da presença romana testemunham a tradição milenar da produção de vinho; a forte implantação de ordens religiosas permite atribuir aos monges agricultores da Idade média a origem do saber popular com que, ainda hoje, se cultiva a vinha e fabrica o vinho no Dão; as referências aos vinhos e vinhas nos forais de quase todos os concelhos da região e nas posturas municipais atestam a sua grande importância social e económica ao longo da história.

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imagem_1227195782No coração de Portugal, na província da Beira Alta, mais concretamente na Bacia do Mondego e do seu principal afluente, o Dão, situa-se uma região demarcada que deste último tomou o nome. A região encontra-se protegida do Atlântico pela cadeia das Serras da Nave, Côta, Caramulo e Buçaco, e da influência continental pelas Serras da Estrela, do Açor e da Lousã.

imagem_1227220007Esta cortina de serras longínquas, em volta numa neblina prenhe de raios ultra-violetas, empresta à paisagem um tom irreal, que levou um autor a chamar ao Dão «o Shangri-la das regiões vinícolas». A delimitação actual da região data de 1912, e abrange os concelhos de Aguiar da Beira, Arganil, Carregal do Sal, Fornos de Algodres, Gouveia, Mangualde, Nelas, Oliveira do Hospital, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, Sátão, Seia, Tábua, Tondela e Viseu.

As matas de pinheiro bravo circundam, e quase abafam, as pequenas zonas agricultadas; os pastos e o milho, os pomares e as vinhas são as culturas intensivas que a população reserva para esses solos ligeiros, de origem granítica, fertilizados à custa do estrume, além das culturas hortícolas, regadas, base de alimentação da família. Os terrenos de vinha são, principalmente, de origem granítica, existindo, a sul, alguns de origem xistosa.

imagem_1227220304Distinguem-se , na região, três zonas: a melhor, a da margem direita do Dão, seguida da que se situa entre o Dão e o Mondego e, finalmente, a da ,margem esquerda do Mondego. O vinho típico do Dão é o tinto, de cor rubi, redondo, encorpado, de aroma delicado e sabor aveludado. As castas mais usadas são: Touriga-do-Dão, Tinta Pinheira, Tinta Carvalha, Baga-de-Louro, Alvarelhão e Bastardo. O teor alcoólico médio destes vinhos é de 12º, e deverão ter um estágio obrigatório de 18 meses, seguido de um descanso em garrafa de pelo menos 2 meses, hoje com nova tecnologia. O Dão tinto ganha, então, um sabor aveludado, mantendo o frutado, evoluindo a cor rubi, do vinho mais novo, para um vermelho-acastanhado.

imagem_1227220384A região produz, também, um excelente branco à base das castas Arinto, Encruzado, Cercial, Dona Branca e Barcelo. O branco que doseia 12º, em média, é um vinho leve, frutado, de cor amarela-citrino, aromático com a capacidade de envelhecer com nobreza na garrafa.

Uma rede de adegas cooperativas assegura a vinificação de numerosos pequenos viticultores e o Centro de Estudos Vitivinícolas de Nelas apoia, com a sua investigação, a vitivinicultura regional. Um organismo de produtores, a antiga Federação do Vinicultores do Dão, hoje transformada na Comissão Vitivinícola da Região do Dão, controla a qualidade dos vinhos, que garante com a aposição, do respectivo selo de garantia. Região de grandes potencialidades, o aproveitamento do Dão ressente-se da pequenez das explorações e da fraca preparação profissional da maioria dos agricultores.

Características do Vinho do DÃO

imagem_1227220465Os vinhos DOC (Denominação de Origem Controlada) Dão, são desde há muito reconhecidos pela tipicidade e qualidade invulgares que sempre demonstraram ter.

Uma das características que mais frequentemente se aponta aos vinhos tintos do Dão é a de escorrerem lentamente pelas paredes dos copos, originando a chamada “lágrima”. Embora não seja uma característica “Standart” de todos os vinhos de qualidade, os grandes vinhos do Dão apresentam-na com evidência, o que faz transparecer a sua riqueza alcoólica e grande robustez.

A fermentação dos mostos é feita lentamente e a baixas temperaturas, proporcionando aos vinhos do Dão, um elevado teor de glicerina, o que lhe confere um aveludado imagem_1227220534muito especifico e ainda a sua longevidade, devido a uma lenta evolução ao longo do envelhecimento, o que conduz a variações mais ou menos profundas na tonalidade da sua cor, evoluindo do púrpura e do vermelho para o amarelo, conferindo-lhe um imenso “Bouquet”. Essa evolução pode ser rápida ou lenta dependendo de muitos factores, tais como: as castas, características climáticas da região, estado de maturação das uvas, tecnologia de fabrico e condições de envelhecimento.

O teor alcoólico mínimo quer dos vinhos brancos, como dos vinhos tintos é de 11º de volume. Todos os vinhos são engarrafados obrigatoriamente em garrafas do tipo Borgonhês, juntamente com o selo de denominação de origem do Dão, sendo apenas atribuído entre 30% a 35% dos vinhos produzidos na região.

imagem_1227220596Para os vinhos do Dão que apresentam qualidade destacada, utilizam-se os designativos tradicionais de garrafeira e reserva, estando esta designação associada ao ano de colheita, ao grau alcoólico volumétrico (no mínimo de 11,5º de volume) e ao estágio antes da comercialização.

Para lhes ser atribuída a designação de reserva, os vinhos tintos deverão ter um estágio de 24 meses e os vinhos brancos de 6 meses.

Futuramente, e com o objectivo de alargamento da gama de produtos, serão comercializados vinhos tintos e brancos com a denominação Dão associada ao designativo de “Nobre”, “Novo” e “Clarete”. Ao Dão Nobre, imagem_1227220645pode ser ainda associado o designativo de Garrafeira ou Reserva, desde que corresponda às exigências estabelecidas no estatuto da região vitivinícola do Dão. Relativamente ao Dão Novo e Dão Clarete, além dos requisitos exigidos no estatuto da região, deverá o Dão Novo ser apenas comercializado no ano de colheita e o Clarete ter um mínimo de estágio de 6 meses.

Estão a ser criadas condições e ensaios para estender a oferta dos vinhos do Dão e que em breve serão colocados no mercado.

FONTE: AC PENALVA DO CASTELO

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