Fonte das fotos: site da empresa http://www.terrasdealter.com

A empresa resultou da parceria entre a Sociedade Agrícola do Monte Barrão e a Sociedade Agrícola das Antas, que tinham larga experiência em vários anos a produzir vinhos alentejanos de qualidade.

Um dos principais artífices desde sucesso mediático, e que me contagiou a mim, é o Engº Peter Bright, da Bright Brothers, enólogo da longínqua Austrália e já com um longo curriculum em Portugal junto de outras empresas do sector vitivinícula e que muito nos veio trazer em matéria de inovação.

O seu trabalho está à vista.


Outra pessoa a quem tenho prestar a minha homenagem é a Rosarinho Sommer.

Uma mulher com grande dinamismo e que fez crescer este projecto, tanto do ponto de vista comercial, como pela sua excelente capacidade comunicacional junto do grande público, principalmente em redes sociais de internet, como por exemplo o Facebook.

A empresa teve o cuidado de produzir tanto vinhos de consumo regular, com uma óptima relação qualidade-preço, como topos de gama, a cujos sabores não pôde ficar indiferente, principalmente a “mono” Alicante Bouschet, a minha casta alentejana preferida em termos de vinhos tintos.

Felizmente que exporta, tanto para a Europa como para os Estados Unidos. Com esta frase gostaria de ressalvar que das poucas actividades que em Portugal contribui para a balança de exportações, uma é a vitivinícultura. Mais de 50% das exportações vêm deste sector, o que demonstra que os sucessivos governos poderiam e deveriam apoiar os sectores agrícolas tradicionais: vinícola, olivícola, lacticínios, etc. Tudo produtos 100% portugueses. Produtos bastante apreciados lá fora e com grande procura. Vale a pena pensar nisto.

No que concerne às vinhas, estas estendem-se por latadas entre planícies e ondulados terrenos, que permitem uma boa exposição ao sol, essencial para a sua maturação, conferindo excelente qualidade ao fruto, antes da vindima, plenos de sabores, complexidade e um “mix” único de aromas que só o consumidor poderá descobrir.

A vindima é manual, as uvas são seleccionadas e inseridas num processo com controlo de temperatura rigoroso. Os receptáculos do líquido a fermentar estão adequados aos tipos de vinhos que se pretendem produzir: cubas grandes para vinhos mais correntes, cubas pequenas para topos de gama, ou vinhos de lote.

Fonte: Terras d’Alter