Enxaguamento das garrafas

No interior das garrafas, mesmo nas garrafas novas, podem ocorrer poeiras de vidro ou outras, pequenos fragmentos de vidro, resíduos de tratamento de superfície, bolores, água de condensação e insectos.

Por isso, embora a legislação não seja clara sobre a obrigatoriedade do enxaguamento, os engarrafadores têm necessidade de evitar aqueles riscos e, por isso, esta operação tem-se generalizado nas linhas de engarrafamento.

Água de enxaguamento

A água de enxaguamento deve respeitar as especificações legais da água para consumo humano, nomeadamente no que respeita às suas características microbiológicas.

Por consequência, é necessário dispor de um filtro esterilizante à entrada da enxaguadora, normalmente, um filtro de membrana, com poro médio de 0.45 μm, ou, melhor ainda, com dois cartuchos filtrantes sucessivos, de 1 e 0.2 μm.

Outra possibilidade interessante consiste na utilização do ozono (água
ozonizada), com o qual se consegue também a esterilização da própria garrafa.
Devido ao elevado consumo de água para enxaguamento (cerca de 800 L/h),
seria vantajosa a sua reciclagem, o que implica, necessariamente, o recurso à
filtração para retenção de partículas em suspensão.

• É necessário que o tempo de injecção de água seja suficiente para um
perfeito arrastamento dos detritos ou poeiras existentes. Normalmente, esse
tempo é ajustado a 1 segundo.
• É necessário, por outro lado, que o tempo de esgotamento seja suficiente
para a eliminação tão completa quanto possível da água de enxaguamento.
Normalmente, esse tempo é ajustado a 7/8 segundos, ficando um máximo de
2 mL de água residual.