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Sem dúvida que este “Boudha Eden” é algo deslumbrante e surreal com o ambiente circundante, tornando este num espaço único. Diria mesmo zen, onde tudo parece conduzir à calma e sossego.

Mas recuemos na história a uma das quintas mais antigas em produção de vinho e que carrega o peso desde já por ter sido uma das coutadas do Mosteiro de Alcobaça.

Estavamos em pleno século XV quando a propriedade é doada a João Annes de Lourido.

Desde então a propriedade foi sofrendo mudanças de titulares. Sucedeu uma família de banqueiros italianos associados ao comércio de açúcar da ilha da Madeira, que se fixaram nas imediações de Óbidos.

No início do Séc. XVI a casa de campo construída por D. Manuel I ( ver bem as janelas, pórticos e jardins em socalcos é doada aos Aifaitati.

A meio do Séc. XVIII a Quinta de Loridos passa para as mãos da família Sanches de Baena – ver a pedra de armas no portal de entrada. Houveram alterações arquitetónicas com a vinda desta família para um estilo barroco, como por exemplo na entrada da capela.

Em 1834, o Capitão João Pedro Barboza compra a Quinta dos Loridos. O seu filho, José António da Silva Barboza quis deixá-la em testamento a um pároco, que a recusou, pedindo-lhe que deixasse ao primo, Albino Herculano da Silveira Sepúlveda, que deste modo a herdou.

Os Loridos mantiveram-se na família Sepúlveda até 1989, quando a adquirimos. Desde então foi realizada uma profunda obra de restauro, que inclui a reconstrução dos telhados e interiores, a instalação de uma adega para a produção de um espumante Método Clássico numa antiga adega existente que ainda conserva um lagar de pedra com prensa de ” vara “, a construção de uma cave de envelhecimento e a plantação de vinha.

Estamos numa zona óbvia onde a obtenção de espumantes é consequência da conjugação de fatores edafo-climáticos muito favoráveis. Zona próxima do mar, ligeiramente interior, talvez a uns 10km em linha reta da costa. Clima ameno, recebendo frescura da brisa marítima em simultâneo com boa exposição solar em fase de maturação. Os espumantes são todos obtidos pelo Método Clássico!

São 26 hectares de vinhas assentes em solos argilosos, principalmente com as seguintes castas em composição: Pinot Noir, Merlot, Aragonez, Arinto, Chardonnay e Alvarinho.

Existe apenas um vinho branco tranquilo feito com alvarinho. Os tintos foram descontinuados para já.

Um mundo à espera de ser descoberto por si!