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Para quem está mais atento, especialmente a concursos internacionais de vinhos, um nome duriense saltou  à vista e como os leitores sabem, o Clube de Vinhos Portugueses, à medida que foi possível, publicou e organizou os resultados para Portugal desses mesmos concursos, partilhando-os em publicações.

Para quem está mais atento, especialmente a concursos internacionais de vinhos, um nome duriense saltou à vista e como os leitores sabem, o Clube de Vinhos Portugueses, à medida que foi possível, publicou e organizou os resultados para Portugal desses mesmos concursos, partilhando-os em publicações.

Saltou-me à vista a H.O. – Horta Osório! Um nome quase desconhecido que saltou para a ribalta, do qual tive o privilégio neste último Mercado Vinhos do Campo Pequeno, provar algumas das suas excelentes referências vínicas, e de forma alguma saíram defraudadas as minhas melhores expetativas. Pelo contrário. Surpresa só para quem não provou ainda. Aqui respira-se e transpira-se Douro puro e verdadeiro!

 

Todo o projeto assenta num conceito de sustentabilidade e enquadramento com o meio e paisagem. Para os edifícios e estrutura houve o cuidado de serem utilizados materiais locais, e bem quanto a mim, porque na realidade resultaram em algo moderno, mas com toque de tradição e assim é a filosofia deste pequeno produtor (só de terminologia), mas com uma alma enorme e que conquistou espaço com identidade própria!

ALGUM PORTEFÓLIO

 

As vinhas situam-se na margem direita do Rio Corgo. A propriedade tem 52 hectáres e espera-se em breve completar 40 hectáres de vinha plantada.

 

De acordo com o produtor: “Numa altitude que vai de 140 a 400 metros, a vinha foi plantada em patamares com apenas uma linha de videiras em cordão unilateral, com sistema de drenagem e um sistema de rega gota a gota, que apenas é accionado em casos de extrema seca. Em respeito ao ambiente e à biodiversidade local, a água utilizada na rega provém do tratamento das águas na ETAR da adega e da bombagem do Rio Corgo. Nesta Quinta de solos xistosos foram plantadas as castas de tintos Touriga Nacional, Touriga Franca e Sousão. As castas de brancos situam-se a maior altitude, e com menor exposição solar que as castas tintas, e foram plantadas o Rabigato, Viosinho, Verdelho, Arinto e Alvarinho.

PRÉMIOS

  A Quinta do Pontão, situa-se no centro da Vila da Cumieira, e tem 4 ha de “vinhas velhas” com as melhores castas durienses em solos xistosos.
  O Rossaio é uma pequena vinha (1,5 ha) virada a Norte, a uma altitude de cerca 380m, onde está plantada apenas a casta Alvarinho.
  Os restantes 10 hectares de vinhas velhas  estão dispersos em pequenas parcelas de solos xistosos, plantadas há mais de setenta anos com as melhores castas da região demarcada do Douro.”

 

A ADEGA

 

 A Adega Horta Osório (HO) está implantada no topo da Quinta dos Osórios.
 

Projectada pelos arquitetos Frederico Valsassina e João Horta Osório Charters Monteiro, a Adega tem uma arquitetura moderna e diferenciada que está integrada na paisagem, valorizando os materiais e características da região. Com uma forma inclinada, acompanhando a demografia do terreno, a conceção da Adega baseou-se no conceito de gravidade. Desde a chegada das uvas até ao armazenamento, todo o produto segue num circuito movido essencialmente através da gravidade, assegurando a qualidade do vinho.

Provida da mais moderna tecnologia, a Adega H.O. é gerida por um grupo de profissionais especializados que aliam a sabedoria, à arte e tradição local, as novas técnicas e tendências. Para reduzir o impacto ambiental do processo, as águas utilizadas na produção vinícola são tratadas e reutilizadas.

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 Para além dos espaços técnicos e de serviço, a Adega tem ainda um espaço administrativo, um laboratório, um espaço comercial e uma sala de provas, que se situa no piso superior e permite admirar a paisagem do Douro, particularmente a vista da Serra do Marão e da própria Quinta da Casa Agrícola Horta Osório. (Fonte: H.O.-Horta Osório Wines).

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O produtor está localizado na sub-região de Baixo Corgo,e lançou as primeiras marcas nomercado em 2012. Porém, as primeiras vinhas foram plantadas há quase 1 século pelo jovem José António Horta Osório, de apenas 11 anos, que em 1942 plantou por mão própria as suas primeiras vinhas. Tudo numa propriedade com vinhedos que está na família desde os tempos do Marquês! De acordo com a sua visão, que transportou até à atualidade, tudo o que se começa deve ser levado até ao fim, com todas as dificuldades e barreiras que apareçam. E valeu bem a pena, porque nos proporciona vinhos únicos, plenos de sabor e saber dos excelentes profissionais que rodeiam este projeto.

O produtor está localizado na sub-região de Baixo Corgo,e lançou as primeiras marcas nomercado em 2012. Porém, as primeiras vinhas foram plantadas há quase 1 século pelo jovem José António Horta Osório, de apenas 11 anos, que em 1942 plantou por mão própria as suas primeiras vinhas. Tudo numa propriedade com vinhedos que está na família desde os tempos do Marquês! De acordo com a sua visão, que transportou até à atualidade, tudo o que se começa deve ser levado até ao fim, com todas as dificuldades e barreiras que apareçam. E valeu bem a pena, porque nos proporciona vinhos únicos, plenos de sabor e saber dos excelentes profissionais que rodeiam este projeto.

 

Até 2009 as uvas eram fornecidas à Adegas. A partir de 2010 começou-se a apostar em produção e engarrafamento próprios, o que assinala o surgimento deste projeto.

 

A adega de raíz foi então construída em 2012 e como foi referido antes, com o cuidado quer em termos de arquitetura, quer em termos de materiais, de integrar o edifício na paisagem.