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Quinta Seara d'Ordens, Régua, situada na sub-região de Baixo Corgo

Quinta Seara d’Ordens, Régua, situada na sub-região de Baixo Corgo

Este produtor é já habitual em qualidade que proporciona aos consumidores e amantes de vinhos. Mas um grande vinho nasce sempre de vinhas extraordinariamente cuidadas e frutos acompanhados até à maturação perfeita. Claro que ano após ano, nenhum viticultor passa sem um pequeno sobressalto.

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Este ano de 2016 que passou foi absolutamente atípico, especial no Inverno, originando amplitude térmica anual menos acentuada.

Em sub-região de Baixo-Corgo, o normal é termos um índice de aridez muito menor que no Douro Superior, o que origina acidez mais elevada, ligeiro grau abaixo e muito maior necessidade de acompanhar muito mais de perto a vinha. Em 2016 registou-se um Inverno um pouco acima fo habitual (média nacional +2ºC!), originando um intervalo entre as primeiras folhagens e floração, obrigando a tratamentos contra doenças, especialmente míldio e a intempérie que se registou no verão num só dia, algures entre fins de Junho e Julho.

Aqui houve muito trabalho que precisamente ajudou a prevenir e impedir perdas acentuadas de produção e qualidade. A avaliar pelos líquidos a girar nos copos, promete, especialmente vendo excelente e consistente lágrima. Dá gosto ver!

No caso de brancos iremos ter muita frescura, vinhos frutados e equilibrados de acidez. No caso de vinhos tintos, iremos ter líquidos com excelente estrutura tânica, muito boas concentrações, álcool q.b. e de ótima acidez a garantir até um bom ano para vinhos do Porto de classe mundial.

E assim temos um ótimo exemplo quer de condução da vinha, quer na sua preparação para as colheitas, havendo aqui um legado de sabedoria passado por gerações antecedentes. Parabéns a todos.