A Quinta do Vallado é porventura uma das minhas referências preferida em termos de vinhos do Douro.

A casa e os vinhos têm uma vida, identidade e alma próprias!

Legados de 6 gerações descendentes da Sra. Da. Maria Antónia Ferreira. Figura mítica e incontornável da história do Douro, eternizada por Camilo Castelo Branco.

Legados de 6 gerações descendentes da Sra. Da. Maria Antónia Ferreira. Figura mítica e incontornável da história do Douro, eternizada por Camilo Castelo Branco.

 

A sua luta contra a filoxera patenteiam a determinação e tenacidade dos transmontanos em lutar pelas memórias das heranças de seus antepassados.

Felizmente. Bem hajam.

 

Situada em Vilarinho dos Freires, perto de Peso da Régua, no Baixo Corgo, a Quinta do Vallado é mais um nome ligado à história do Douro. A propriedade existe desde 1716 e no século seguinte passou às mãos de D. Antónia.

 

Está com a família Ferreira até hoje.

A posse era fragmentada entre vários herdeiros, até que o bisneto Jorge Viterbo Ferreira tornou-se proprietário exclusivo da quinta.

Foi sucedido pelo filho Jorge Maria e, com a morte deste em um acidente de carro, há alguns anos, a gestão dos negócios ficou com o cunhado Guilherme Álvares Ribeiro, casado com Maria Antónia Ferreira.

 

Hoje Guilherme é ajudado na administração por Francisco Ferreira, 31 anos – filho de Jorge Maria e um dos “Douro Boys”.

“A família vendia sua produção à Casa Ferreira e em 1993 decidiu apresentar ao mercado seus próprios vinhos.

 

Desde o início, concentrou-se nos brancos e tintos de mesa.

A quinta tem 65 hectares, com terras nas duas margens do rio Corgo, perto do ponto onde ele deságua no Douro.

Cerca de 20 ha são plantados com vinhas velhas, onde as castas principais são Tinta Amarela, Tinta Roriz, Touriga Franca e Tinta Barroca, misturadas com outras 25 variedades.

Para os vinhedos mais novos a empresa contou com a assessoria do prof. Nuno Magalhães, conhecido especialista, plantando Touriga Nacional, Tinta Barroca e Souzão.

Francisco Ferreira observa que muita gente no Douro está arrancando as uvas brancas, por achar que elas não são valorizadas como as tintas.

 

No Vallado, ao contrário, foram plantados recentemente 8 hectares com espécies brancas típicas portuguesas – Rabigato, Viosinho, Malvasia Fina, Verdelho e Moscatel. O enólogo da casa é Francisco Olazábal, o Xito, o mesmo da Quinta do Vale Meão. Foi a primeira quinta do Douro a ter uma esteira para seleção das uvas.” (Fonte: Winexperts)

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As vinhas conservam segredos e arte de gerações. A mais recente ocupa uma área de 38 hectáres, com idades entre os 6 e os 10 anos. A melhor parcela conta com 26 hectáres de vinha com mais de 60 anos! Falar da Quinta do Vallado é falar nos tetranetos de Dona Antónia: João Ferreira Álvares Ribeiro, Francisco Ferreira e Francisco Olazabal.

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São ilustres e dignos representantes da família e que muito contribuíram para colocar o Douro e Portugal num patamar elevado de qualidade e excelência, tanto no panorama interno como além-fronteiras.

 

ALGUM PORTEFÓLIO

 

FONTES: Winexpert e Quinta do Vallado.