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Adega Cooperativa de Portalegre
Apartado 126, Tebaida – Ribeiro do Baco
7301-901 Portalegre
Telefone       (+351) 245 300 530
Fax       (+351) 245 207 560
E-mail      adegaportalegre@adegaportalegre.pt
 
História da Adega Cooperativa de Portalegre
    
  Mais de 50 anos contam a História da Adega Cooperativa de Portalegre, uma Adega que, com o passar dos anos, foi acumulando conhecimentos e experiências e foi conjugando sabiamente a peculiar localização das suas vinhas com o trabalho do Início.


Foi em 1954 que um grupo de pessoas se organizou para transformar em vinho as uvas de associados e sócios fundadores. Aproveitando a excelente localização das vinhas nas encostas da Serra de S. Mamede, nasciam os primeiros grandes vinhos do Alentejo.


Consciente de que o vinho se começa a fazer na vinha e de que o elemento humano tem aqui um papel decisivo, a Adega de Portalegre teve desde cedo a preocupação de assegurar o apoio necessário aos seus cerca de 263 sócios e associados, desde a plantação das vinhas até às vindimas.
 


   Outrora cultivadas por fenícios, gregos e romanos e, hoje, por grandes produtores, é dado às vinhas todo o cuidado e atenção que só a experiência e o saber de uma equipa bem preparada e qualificada permitem.  Escolhendo desde sempre os produtos adequados para protecção das vinhas e combate às pragas sazonais, a Adega Cooperativa de Portalegre contribui, assim, para o tratamento da área de vinha, ao mesmo tempo que ajuda a proteger o ambiente.

 


São estes ingredientes, aliados a um percurso evolutivo baseado na inovação, na tecnologia e na modernização dos processos de fabrico, que conferem a estes vinhos uma qualidade única, historicamente reconhecida e que se mantém até aos nossos dias.
 
 

   
 A geografia da região de S. Mamede
    
  Implantadas no sopé da Serra de S. Mamede e nos contrafortes da região do Reguengo, estas vinhas beneficiam de um microclima particular e favorável à cultura da vinha. Tal facto deve-se, muito em parte, à influência atlântica e à proximidade às regiões do Ribatejo e da Beira Baixa, aliadas à elevação natural das vinhas.


Em pleno Norte Alentejano, caracterizado por um clima atlântico de Verões quentes e secos e Invernos frios e rigorosos, as raízes da vinha tiram partido destas condições climatéricas e da geografia do solo, oferecendo vinhos de inigualável paladar.


   Crescendo em terrenos graníticos, quartzíticos e xistosos, até 600 metros de altitude, estas vinhas dão origem aos melhores frutos, que estão na base de vinhos com identidade própria. É aqui que crescem as melhores uvas, amadurecidas pelo sol escaldante.
  
  A cultura e gastronomia da região
    
  Região de planícies e montados, de cores quentes e fortes, de Verões tórridos e Invernos rigorosos, o Alentejo é também região de saberes, sabores, cultura e tradições.


É região de açordas e migas, sopas e ensopados, queijos e enchidos, pão e ervas aromáticas, pratos de caça e de peixe do rio.
   E porque gastronomia e vinho são duas palavras indissociáveis, um bom prato regional é sempre acompanhado de um bom vinho, complementando-se mutuamente. Os vinhos alentejanos, brancos ou tintos, frutados e encorpados, acompanham singularmente a diversidade de pratos gastronómicos.
  
As origens da Adega Cooperativa de Portalegre
    
  O Alentejo tem cor, sabor e aroma. Oferece os melhores tintos encorpados, quentes, macios, carregados de cor e intensidade aromática a frutos vermelhos, num conjunto bastante equilibrado.

Ao mesmo tempo, é reconhecido pelos seus brancos complexos, frutados e de equilibrada acidez.


Aqui, na região de S. Mamede, a temperatura no Verão atinge valores elevados durante o dia, refrescando durante a noite, o que se reflecte na maturação das uvas, conferindo-lhes um bom equilíbrio entre açúcares, cores e aromas.

 

Acrescendo à insolação, a altitude e riqueza dos solos, bem como a protecção das geadas e frio invernais conferem aos vinhos desta Adega características sensoriais que os tornam distintos e especiais.


   São estes factores que qualificam os vinhos, que os tornam encorpados, frutados e bem equilibrados e lhes permitem evoluir em garrafa ao longo de vários anos, ganhando uma complexidade de aromas muito particular ou singular.

É nestas vinhas, em plena Serra de S. Mamede, que se colhem cerca de 4 a 5 mil kg de uvas por hectare, que originam o vinho de excelência produzido pela Adega Cooperativa de Portalegre.


 

 

A Adega Cooperativa de Portalegre no presente
    
  No decurso de mais de 50 anos de actividade, a Adega Cooperativa de Portalegre tem apostado na sua dinamização e tem abraçado vários projectos e parcerias. Com o passar do tempo, foi adoptando novas tecnologias, alargando a área de produção e, hoje, faz a ponte entre o passado e o futuro, mantendo as tradições de cultivo das vinhas e modernizando os equipamentos de transformação e armazenamento.
É uma Adega que tem evoluído qualitativa e quantitativamente, procurando sempre responder às características e gostos dos consumidores.
O seu profissionalismo, trabalho e desempenho estão ainda espelhados nos vários prémios e reconhecimentos nacionais e internacionais arrecadados pelos seus vinhos tintos e brancos.
Hoje, apresenta vários vinhos tintos e brancos, produto de anos de trabalho e de constante dedicação às vinhas. Simultaneamente, esta Adega tem vindo a consolidar a sua política comercial, a reposicionar as suas marcas e a reestruturar o seu canal de distribuição.
   A sua associação ao Projecto “Green Cork”, da Quercus alerta para a importância da reciclagem da cortiça que, nesta Adega, é uma matéria-prima essencial, visto que não só as rolhas mas também os rótulos do vinho Conventual são feitos em cortiça. Ao associar-se a este projecto, a Adega Cooperativa de Portalegre está, assim, a contribuir para a sustentabilidade económica desta importante matéria-prima, permitindo a sua posterior utilização em novas aplicações.
Sempre com os olhos postos no futuro, esta Cooperativa tem por missão continuar a contribuir para a riqueza vinícola da sua região e do País, projectando os seus vinhos no mercado nacional e internacional. A sua missão passará sempre por aliar a tradição à sabedoria, oferecendo os melhores vinhos.

 

Vinhas e castas, num microclima muito favorável
    
  Diferente das restantes sub-regiões vitivinícolas do Alentejo, a sub-região de Portalegre beneficia de um microclima muito favorável à cultura da vinha, oferecendo aos vinhos qualidades únicas que se sentem no paladar cada vez que se apreciam estes néctares.
As castas tintas Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet conferem aos vinhos um tom rubi e um aroma frutado e persistente, num conjunto muito equilibrado. Por seu lado, as castas brancas Arinto e Fernão Pires surpreendem pela sua cor citrina e pelo frutado fino e fresco, num conjunto muito apetecível.
   Divirta-se a apreciá-las!
É o equilíbrio certo e proporcional entre estas diferentes castas que está na origem da filosofia da Adega: despertar os sentidos e as sensações dos verdadeiros apreciadores para um vinho com corpo .
 
   
  Os produtores e a vindima
    
  No Alentejo, a vindima acompanha os últimos dias de Verão e a chegada dos tons outonais. Os finais de Agosto e o mês de Setembro assistem à chegada de grupos de operários às vinhas que, com roupas adequadas ao trabalho, se protegem do sol escaldante que ainda se faz sentir. Muitos deles dedicam-se ainda a trabalhos de arranjos culturais exigidos pela vinha ao longo do ano.
Cada vez mais a apanha da uva é feita através de máquinas mas, na região de Portalegre, predomina o processo de vindima tradicional e são as mãos calejadas e experientes que seleccionam os melhores cachos para se fazer vinho. Aqui, por altura da vindima, ainda se podem encontrar nas vinhas equipas de trabalho trajadas a rigor (chapéu de palha, camisa, calças compridas e largas e luvas de borracha) e prontas a seleccionar manualmente os melhores cachos.


   O som metálico das tesouras começa bem cedo, antes do nascer do sol, e termina pela tardinha, quando se perde a conta aos cachos de uvas que sucumbiram às inúmeras tesouradas durante o dia. As uvas são depois colocadas em cestas de vime e transportadas para a Adega. Aqui, o néctar dos deuses vinifica em cubas de aço inox com controlo de temperatura, estagia em barricas de carvalho e toma corpo nos vinhos Portalegre D.O.C., Quinta da Cabaça, Conventual Reserva, Conventual, Terras de Baco e Aramenha.
É graças à contribuição dos seus 263 sócios (que representam cerca de 500 hectares de vinha) que, anualmente, a Adega Cooperativa de Portalegre se orgulha de apresentar uma produção média anual de 2,8 milhões de kg, que se traduz em cerca de dois milhões de garrafas de vinho, sem quebra de qualidade.


De geração em geração, na Serra de S. Mamede nascem grandes vinhos do Alentejo.
 
 
 
 FONTE: AC PORTALEGRE