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Henrique Uva/Herdade da Mingorra
Trindade
7800/761 Beja

telefone: 00 351 284 952 004
fax: 00 351 284 952 005
Email: geral@mingorra.com

Nas terras quentes do Baixo Alentejo, a escassos quilómetros da cidade de Beja, há uma das mais antigas culturas vitícolas da região. São vinhas com décadas de história que Henrique Uva preservou e rentabilizou durante anos, mas que sempre quis valorizar como produtor independente.

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Em 2005 concretizou-se o sonho, com o projecto a dar pelo nome de Henrique Uva/Herdade da Mingorra. A adega está devidamente enquadrada nos 1.400 hectares de uma paisagem que chega a ser exuberante, tal é a diversidade das culturas e mesmo da fauna, com várias bacias hidrográficas a funcionarem como autênticos oásis.
Mas a adega assume-se como um autêntico lugar de culto. Um espaço onde a modernidade e a funcionalidade convivem, de forma indelével, com as técnicas mais tradicionais.

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O resultado só podia ser vinhos de grande qualidade, consistentes, alguns deles até inovadores e com uma excelente relação qualidade-preço, fruto do trabalho de uma equipa dinâmica, empreendedora e criativa, liderada pelo enólogo Pedro Hipólito.

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A excelência da cultura vitícola, bem como as condições estruturais e humanas do projecto têm constituído o segredo do sucesso.

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VINHA

Os registos comprovam que, na propriedade, há vinhas plantadas há quase 30 anos, uma salutar raridade na região. Entre vinha velha e nova, são 135 hectares, cerca de 10 por cento da área total da Herdade da Mingorra, da Sociedade Agrícola Barrinho e da Herdade dos Pelados, as propriedades que convivem em termos de limites de terreno e que têm em comum o nome do administrador: Henrique Uva, o mentor deste projecto integrado.

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A vinha ocupa quase 10 por cento da área total, com os 135 hectares de vinha a poderem ser classificados da seguinte forma:

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• 60 hectares de vinha velha, com cerca de 30 anos. Das mais antigas de que há registo no Alentejo e das primeiras a serem plantadas e organizadas com talões, armadas e separadas por castas;
• 35 hectares de vinha com 25 anos;
• 30 hectares de vinha com 10 anos;
• 10 hectares de vinha com 4 anos.
Sublinhe-se que face à mais-valia que representa a antiguidade das vinhas, tem sido feito um enorme esforço de manutenção desta raridade – no Alentejo – ainda que não descurando a necessária adaptação e reestruturação, consentânea com as exigências actuais.

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